São diversos os fatores associados ao nascimento de prematuros. Alguns exemplos são intercorrências durante a gestação que causam o parto mais cedo, como infecção urinária, o excesso de líquido amniótico, ruptura de membranas, contrações prematuras e descolamento da placenta. “Não há como saber sempre por que eles acontecem, nem mesmo por que o trabalho de parto do período normal começa com 38, 40 semanas”, comenta Carlos Augusto Alencar, gerente de Atenção à Saúde na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac).
O parto prematuro pode ser espontâneo ou recomendado pela equipe médica para preservar a vida da mãe e do bebê. No entanto, mesmo antes da gestação, é possível prevenir a prematuridade. Isto porque ela também se associa a patologias e comportamentos que podem ser previamente controlados na mãe: hipertensão, diabetes, uso de álcool, drogas e cigarro. “O cuidado vem antes. Uma diabética mal compensada tem dez vezes mais riscos de alterações na gestação que a diabética bem tratada”, compara Alencar.
A dica dada pelo médico é que a mulher se prepare com antecedência e que inicie o pré-natal tão logo descubra a gravidez. “O acompanhamento precisa ser regular e com qualidade. Se você não faz exames laboratoriais, não tem peso e pressão mensurados, ele não é bem feito”, exemplifica. Outras recomendações são evitar um estilo de vida estressante e ganho excessivo de peso na gestação. (Thaís Brito)
Fonte da notícia: O Povo (notícia original publicada em 18/12/16)