Um estudo publicado pelo Medical Journal of Australia revelou que as gestantes precisam ter o nível de vitamina D medida no início da gravidez. Segundo a publicação, elas devem receber suplementação, além de serem acompanhadas por especialistas.
A pesquisa mostrou ainda que mulheres com diabetes gestacional frequentemente apresentam baixos níveis de vitamina D, o que potencialmente pode levar a uma deficiência na formação óssea e gerar ossos fracos nos bebês.
O trabalho acompanhou 147 mulheres com diabetes gestacional entre fevereiro de 2007 e fevereiro de 2008, e revelou que mais de 40% das mulheres gestantes apresentavam baixos níveis de vitamina D. Os piores resultados foram encontrados em gestantes morenas e negras.
De acordo com o endocrinologista Mauro Scharf, da Dasa (maior empresa de medicina diagnóstica na América Latina), há uma relação direta e bem estabelecida entre a deficiência de vitamina D materna e fetal, bem como os níveis de cálcio e o raquitismo na infância.
São vários os estudos que demonstram também que há relação direta da deficiência da vitamina D e a pré-eclâmpsia, a hipertensão arterial, maiores taxas de cesarianas e maior número de nascimentos prematuros. Há pelo menos quatro estudos clássicos mostrando a relação direta dos níveis de vitamina D e a sensibilidade insulínica e risco de diabetes.
Scharf ainda ressalta que “este alarmante número de 41% de deficiência de vitamina D é inaceitável e mostra que a deficiência de vitamina D deve ser tratada como um relevante problema de saúde pública, lembrando que a reposição desta vitamina é eficaz, efetiva e de baixo custo, bem como sua dosagem é rápida e de fácil realização”.
Lembrando que podemos encontrar vitamina D na sardinha, laticínios, frutas como a banana, óleo de fígado de bacalhau, atum e ovos.
Fonte: eBand (12/04/11)