28 de Dezembro de 2018

Luiza, amor maior da vida

"Eu tive um início de gravidez um pouco conturbada por conta de ansiedade e nervosismo, mas clinicamente bem. Na 25ª semana, passei a inchar muito, com pressão arterial 12/8. Meu médico orientou que eu bebesse mais líquido e diminuísse o sal.

Na 29ª semana, me senti mal, fui a emergência e tratada como uma faringite pelos sintomas de falta de ar, cansaço ao falar e congestionamento. Dois dias depois, no dia 16 de outubro, fui realizar uma ultrassonografia de rotina e a médica me informou que notou fissuras na placenta e orientou que fosse verificar a pressão. Assim fiz e ela estava 19/8. Fui direto pra emergência e lá já estava 21/12. Desenvolvi pré-eclâmpsia, que horas depois, após exame de sangue, o médico disse que se tratava de Síndrome de Hellp.

A Luiza teve que nascer. No parto, a bolsa já estava descolada e, com a graça de Deus, foi o momento certo: nasceu de 29 semanas e 3 dias, com 1,2kg e 38 cm. Foi aí que eu passei os 49 dias mais perturbadores e, ao mesmo tempo, motivadores e de grande aprendizado. Vi minha pequena ali tão frágil e guerreira, superando-se dia após dia na UTI Neonatal. Fui conhecendo esse universo, que até ali pra mim era totalmente desconhecido e confuso, mas minha pequena guerreira venceu cada etapa com uma força divina. 7 dias somente no oxigênio, uma cavidade do coração aberta que necessitou de um medicamento para fechar e apenas uma dose resolveu. Poucos dias de antibiótico. Com 32 dias, saiu da incubadora para o berço e daí para a alta foram alguns dias de evolução rápida, sucção, respiração, coordenação, uma vitória muito grande para mim e para minha familia.

De tudo isso, eu posso testemunhar que graças a misericórdia e intervenção divina, minha fé soberana e incondicional, amor e carinho, a medicina e bons profissionais, eu sou agraciada com minha filha. Hoje com 4 meses e 6 dias, com 4,5kg, 54 cm, de muita gostosura, saudável, nenhuma sequela, e sendo amada por todos que a cercam. Foi difícil, inesperado, dolorido, angustiante, mas o que importa é a VIDA e que ela seja celebrada e dedicada ao bem, feliz!"

(relato da mamãe Fabiana, enviado em 2018)

Responsabilidade do conteúdo por conta do autor, não reflete o posicionamento da ONG. Não nos responsabilizamos pela veracidade dos fatos.

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