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14.03.2023

Vírus respiratório tem alta fora de época

Dados do Ministério da Saúde revelam preocupante aumento de casos do VSR (vírus sincicial respiratório).

Dados do Ministério da Saúde, atualizados semanalmente pela Secretaria de Vigilância em Saúde, revelam um preocupante aumento de casos do VSR (vírus sincicial respiratório) fora da sazonalidade do vírus. A alta está acontecendo antes dos meses que tradicionalmente registram picos de infecções.

O VSR é o principal agente causador de infecções respiratórias em crianças menores de dois anos, sendo responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias. Já em bebês com menos de seis meses, principalmente prematuros, o risco é ainda maior e até 15% dos casos requerem internações.

Em todo o país, as últimas oito semanas de 2022 registraram 1.406 casos em crianças de zero a quatro anos, o que representa uma alta de 22% em comparação com as oito semanas anteriores, quando foram registrados 1.155 casos.

Importante destacar que a alta de infecções era esperada apenas em fevereiro, na região Norte, em março no Centro-oeste, Nordeste e Sudeste, e em abril, no Sul. Portanto, essa alta antecipada é inesperada.

Distrito Federal (450%), Minas Gerais (316%), Santa Catarina (72%), Roraima (71%), Paraná (30%), Rio Grande do Sul (26%) e São Paulo (5%) também apresentaram altas relevantes no período.


Não existe vacina contra o VSR

Embora não exista vacina contra o VSR, existe tratamento preventivo, disponível no SUS e incorporado ao rol de procedimento da ANS (disponível via planos de saúde). Ele é indicado para bebês nascidos prematuramente, até que tenham completado 01 ano de vida.

No Brasil, cerca de 340 mil bebês nascem prematuramente todos os anos. O período gestacional completo pode durar entre 37 e 42 semanas, sendo prematuro o nascimento anterior a 37 semanas.

A prevenção também pode ser com higiene frequente das mãos com álcool em gel e sabonetes germicidas, isolamento de pacientes com diagnóstico confirmado e limpeza de superfícies expostas às secreções infecciosas.

Fonte: Estado de Minas Saúde e Bem Viver

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