Infecção cruzada

Cuidados para evitar o contágio dentro de casa

A infecção cruzada familiar pelo VSR é muito comum, especialmente quando há crianças que frequentam creches. Estudos mostram que em quase metade das famílias de crianças hospitalizadas outros membros também adoecem, reforçando a importância da prevenção em casa para proteger bebês e idosos.

O VSR sobrevive por horas nas superfícies e é altamente contagioso

A infecção cruzada é frequente em ambientes como creches e lares onde convivem crianças pequenas e idosos. Veja as principais formas de transmissão do VSR:

Gotículas respiratórias
Produzidas quando a pessoa infectada tosse, espirra, fala ou exala. É a principal via de contágio dentro de casa e em creches e escolas.
Contato
Toque em pessoas infectadas (mãos, abraços, beijos), contato com secreções respiratórias de quem está doente, e manipulação de itens contaminados.
Superfícies
O vírus pode sobreviver por até 6 horas em superfícies como metal, plástico e vidro, e cerca de 30 minutos a 1 hora em mãos, roupas ou tecidos.

Entenda mais sobre VSR e infecção cruzada

Infecção cruzada é o termo usado para descrever a transferência de um agente infeccioso - como um vírus respiratório - de uma pessoa para outra, por meio de contato com superfícies, objetos ou terceiros que atuam como intermediários.

No contexto de infecções respiratórias, especialmente pelo VSR, esse conceito ganha grande importância, especialmente em ambientes como creches, hospitais e lares com múltiplas gerações convivendo juntas.

No caso do VSR, infecção cruzada ocorre quando há:

Contato ativo
O vírus é transmitido por gotículas respiratórias ou secreções que contaminam mãos, roupas, brinquedos, móveis, celulares, utensílios, etc.
Contato passivo
Outra pessoa entra em contato com essas superfícies ou secreções e leva o vírus para o nariz, boca ou olhos, mesmo sem contato direto com a pessoa infectada.