No dia 26 de novembro, a Sociedade de Pediatria do Distrito Federal (SPDF) promoveu o evento híbrido “Uma década de palivizumabe: histórico, impacto na saúde das crianças e perspectivas futuras”.
Especialistas e gestores da Paraíba, Maranhão, Santa Catarina, Paraná, Bahia e DF abordaram suas experiências e dados relacionados à prematuridade, impactos da infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em bebês prematuros, e quanto à aplicação do imunizante.
Denise Suguitani, diretora da ONG, participou do evento abordando o papel da sociedade civil organizada na busca por mais equidade no acesso ao palivizumabe.
Chama a atenção o impacto dos protocolos estendidos, onde prematuros nascidos com menos de 32 semanas recebem o palivizumabe, na diminuição da morbimortalidade e das internações de crianças por infecções respiratórias. À exceção do DF, Bahia, Paraná, Maranhão e Paraiba, apenas os prematuros que nascem antes de 29 semanas têm direito a receber as doses de palivizumabe durante o primeiro ano de vida.
Parabenizamos pela iniciativa e agradecemos à Dra Miriam Santos e à Dra Luciana Monte e equipe da SPDF. Parabéns também às equipes das Secretarias Estaduais de Saúde pelo empenho e pelos resultados.
O palivizumabe pavimentou caminhos para novas tecnologias que estão chegando e deixa um legado inquestionável para a saúde dos prematuros, bebês com cardiopatias e doenças pulmonares crônicas.