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16.05.2011

Bronquiolite: sintomas, tratamento, sequelas, prevenção e vacina para prematuros


     Boa noite!
     Com a chegada do friozinho, começam a circular vírus de gripe, nas suas mais variadas formas, e infecções respiratórias em geral. 
     Nessa época, é importante nós, pais, estarmos atentos a algumas medidas que podem evitar que nossos pequenos sofram com os sintomas dessas infecções. Mesmo assim, uma gripezinha e até a própria temida bronquiolite podem ser inevitáveis.
     Sei bem disso: meu pequeno Theo foi diagnosticado com bronquiolite essa semana e sofre (e eu junto!) com a secreção nasal, a tosse, o chiado no peito e a falta de apetite. Minha princesinha também não escapou. Dora, porém adquiriu uma infecção respiratória mais branda, misturada com uma sinusite muito chata que não a deixa respirar direito, principalmente à noite. Minha casa parece uma farmácia! Mas graças a Deus eles estão melhorando...
     Bem, hoje então o post é sobre a bronquiloite, já que ela pode ser super perigosa para os prematuros. Espero que lhes seja útil.
     Um beijo e bom finalzinho de domingo...
     Denise.
     

     A bronquiolite é uma infecção respiratória viral, causada especialmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Ela é uma das principais causas de internação de crianças no primeiro ano de vida.


     O período de maior incidência da doença começa em março e se estende até o fim de julho, quando ela é o motivo de mais da metade dos bebês menores de um ano hospitalizados com problemas respiratórios.
     A bronquiolite atinge principalmente crianças menores de 1 ano. Os primeiros sintomas confundem-se com os de um resfriado, como coriza, obstrução nasal e eventual febre, seguida de tosse, ronqueira, chiado no peito e dificuldade para respirar. Pode evoluir para piora da tosse e vômitos, respiração rápida, dificuldade para alimentação e, nos casos ainda mais graves, pés, mãos e a boca ganham coloração arroxeada.


     Algumas crianças são mais propensas a desenvolver a doença, como os bebês prematuros, os portadoras de problemas pulmonares e de cardiopatias congênitas, entre outras. Cerca de 30% das crianças desenvolvem sintomas típicos alguma vez na vida, mas os casos graves ocorrem em menos de 1% das crianças.

Prevenção - Como há diversos tipos de vírus que podem causar a bronquiolite, não existe vacina para todos. É preciso, então, redobrar a proteção em bebês antes dos 3 meses de vida. Deve-se evitar o contato com adultos e crianças que apresentem sintomas de resfriado ou gripe e lavar as mãos antes de manusear os bebês. Evite também locais com aglomeração de pessoas, onde a exposição aos vírus é maior. O contato com fumantes também deve ser restrito, pois o tabagismo passivo é fator agravante.
 



Tratamento - O tratamento baseia-se em medidas de suporte, como oxigenoterapia, hidratação e inalação. É recomendável oferecer líquidos sempre que possível, lavar o nariz com soro fisiológico e fazer nebulização para ajudar a fluidificar a secreção dos pulmões do bebê. Alguns bebês podem necessitar de broncodilatadores e fisioterapia respiratória. Situações mais graves requerem que a criança permaneça no hospital.

Sequelas - Há crianças nas quais o chiado no peito pode permanecer de forma persistente ou recorrente após a bronquiolite viral aguda. Isto pode ocorrer durante semanas, meses ou até anos. Diversos fatores estão associados a esta evolução. A avaliação e acompanhamento por pneumologista pediátrico é indispensável.

Medicação especial para prematuros - há um anticorpo desenvolvido em laboratório que impede a infecção pelo VSR e atenuar seus sintomas, e reduz em até 55% as internações em situações graves. Crianças com risco de agravamento são beneficiadas com uma dose intramuscular mensal, no período de maior circulação do vírus totalizando cinco doses anuais. Devido ao custo elevado da medicação (aproximadamente R$5.500,00 no Rio Grande do Sul), as indicações são para bebês prematuros que nasceram em até 28 semanas – cerca de sete meses – somente no primeiro ano de vida; crianças menores de dois anos com cardiopatia congênita que exija tratamento clínico e/ou cirúrgico; assim como para portadoras de doença pulmonar crônica da prematuridade (displasia broncopulmonar)¸ que necessitem de tratamento nos seis meses precedentes à estação do VSR.

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