01 de Junho de 2017

Aurora Mariáh, meu milagre

"Gostaria de compartilhar minha história com vocês. No dia 28 de fevereiro de 2017, comecei a sentir uma dor em baixo das costelas, mas achando que não tinha nada a ver com a gravidez. Não falei nada pra ninguém. E aí, a dor foi se estendendo. Tomei um paracetamol e fui tentar dormir. Tentativa inválida, porque não consegui. A dorzinha tava ali cutucando.

Na manhã do dia 1° de março, chamei meu marido e pedi pra me levar no hospital. Ao chegar lá, minha vida se transformou. Me examinaram e a enfermeira só disse assim: "Dr., atende ela primeiro". Eu sem entender nada, tinham outras grávidas bem mais avançadas que eu. Eu só estava de 32 semanas! Logo o Dr. mandou eu tirar a roupa e me deitar na maca. Perguntou se eu estava me sentindo bem, eu falei que tava com uma dorzinha chata de baixo das costelas. Bom, fez um ultrassom e viu que a minha filha estava em sofrimento. Até aí não entendi muito. A enfermeira mandou eu por um avental e que o Dr. já ia falar comigo: "Então, Andréia, eu vou ter que interromper sua gravidez, você está com pré-eclâmpsia. Minha pressão estava 19/12. Chamaram minha mãe e meu marido para uma conversa e disseram que talvez eu não sobreviveria e nem minha filha. E logo, fomos pra mesa de cirurgia, tudo muito rápido.

Às 17:46, minha Aurorinha nasceu pesando 990 gramas e 30cm. Viram e passaram a mãozinha dela em meu rosto. E ali eu fiquei, sem saber de nada! Fiquei três dias na UTI, pois minha pressão não baixava. Até que eu pedi pra enfermeira: "Deixa eu ver minha filha, aí minha pressão vai baixar". Então, ela me deixou. De longe pelo vidro, eu vi uma menininha na incubadora cheia de aparelhos.

Elas teve altos e baixos. Foram 46 dias de UTI neonatal, 4 de UCI e mais 8 dias de UCINCA. No dia 29 de abril, ganhamos alta. Hoje fazem 10 dias que estou com a minha Aurorinha em casa. Ela saiu sem nenhuma sequela ou problema. Graças a Deus, só temos que fazer os acompanhamentos devido a prematuridade. Espero que gostem de nossa história!"

(relato da mamãe Andréia, enviado em 2017)

Responsabilidade do conteúdo por conta do autor, não reflete o posicionamento da ONG. Não nos responsabilizamos pela veracidade dos fatos.

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