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01.08.2018

Agosto Dourado: Amamentação é a base da vida

Começa hoje a Semana Mundial da Amamentação (SMAM)! A campanha anual foi lançada pela WABA (Aliança Mundial para Ação em Amamentação), em 1992, com o objetivo de dar visibilidade a amamentação, incentivando todos os grupos do mundo a trabalhar o tema na prática e a colocá-lo na mídia para ampla divulgação. A SMAM é comemorada em todo o mundo durante os dias 1 a 7 de agosto e em 2018 traz que "Amamentação é a base da vida". Agosto Dourado é o mês do aleitamento materno, reforçando os benefícios da amamentação tanto para a mãe quanto para o bebê.

O aleitamento materno gera inúmeros benefícios para mãe e filho. Além do valor nutritivo para os bebês, o leite materno protege as crianças contra infecções, alergias, algumas doenças crônicas e cânceres infantis. Para a mãe, a amamentação reduz o peso mais rapidamente após o parto, ajuda o útero a recuperar o tamanho normal, diminui o risco de hemorragia e anemia e reduz o risco de diabetes e de desenvolver câncer de mama e ovário. A amamentação favorece um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê. Sugar o peito é um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, ajuda a ter dentes bonitos, a desenvolver a fala e a ter uma boa respiração. O mês do aleitamento materno, o Agosto Dourado, reforça os benefícios da amamentação tanto para a mãe quanto para o bebê, destacando que esses benefícios recebidos na infância têm reflexos positivos até a vida adulta, reduzindo riscos de muitas doenças.

Benefícios para o bebê: O leite materno protege contra diarreias, infecções respiratórias e alergias. Ele também diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes, além de reduzir a chance de desenvolver obesidade. Crianças amamentadas no peito são mais inteligentes. Há evidências de que o aleitamento materno contribui para o desenvolvimento cognitivo. Estima-se que o aleitamento materno poderia evitar 13% das mortes em crianças menores de 5 anos em todo o mundo por causas evitáveis.

Benefícios para a mãe: Reduz o peso mais rapidamente após o parto. Ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia após o parto. Reduz o risco de diabetes. Reduz o risco de desenvolvimento de câncer de mama e de ovário.

Companheiro: O companheiro tem sido identificado como importante fonte de apoio à amamentação. São pessoas que tem importante papel, não apenas nos cuidados com o bebê, mas também nos cuidados com a mãe.

Número e duração das mamadas: Recomenda-se que a criança seja amamentada na hora que quiser e quantas vezes quiser. É o que se chama de amamentação em livre demanda. Nos primeiros meses, é normal que a criança mame com frequência e sem horários regulares.

Em geral, um bebê em aleitamento materno exclusivo mama de oito a 12 vezes ao dia. Muitas mães, principalmente as que estão inseguras e as com baixa autoestima, costumam interpretar esse comportamento normal como sinal de fome do bebê, leite fraco ou pouco leite, o que pode resultar na introdução precoce e desnecessária de complementos. A mãe deve deixar o bebê mamar até que fique satisfeito, esperando ele esvaziar a mama para então oferecer a outra, se ele quiser.

O leite do início da mamada tem mais água e mata a sede; e o do fim da mamada tem mais gordura e por isso mata a fome do bebê e faz com que ele ganhe mais peso. No início da mamada, o bebê suga com mais força porque está com mais fome e assim esvazia melhor a primeira mama oferecida. Por isso, é bom que a mãe comece cada mamada pelo peito em que o bebê mamou por último na mamada anterior. Assim o bebê tem a oportunidade de esvaziar bem as duas mamas, o que é importante para a mãe ter bastante leite.

O tempo de permanência na mama em cada mamada não deve ser fixado, haja vista que o tempo necessário para esvaziar uma mama varia para cada dupla mãe/bebê e, numa mesma dupla, pode variar dependendo da fome da criança, do intervalo transcorrido desde a última mamada e do volume de leite armazenado na mama, entre outros.

Dicas do Ministério da Saúde para o sucesso da amamentação:

1. O bebê deve pegar bem o peito, abocanhando a aréola (parte escura em volta do bico). Não dê chupetas para
seu bebê, pois pode atrapalhar a pega e a sucção do leite.
2. Lave seu peito só com água; não passe sabonete nem pomada nas mamas. Fique sempre com o sutiã seco.
3. Em caso de rachaduras nos mamilos, observe se a pega está correta e tente mudar a posição de o bebê mamar.
4. É bom tomar sol nas mamas, de manhã ou à tarde. Aproveite para dar um banho de sol em seu bebê também. Ele deve ficar sem a roupinha, para que o sol bata diretamente em sua pele.
5. Em caso de mamas muito cheias ou endurecidas, é necessário retirar o excesso de leite, o que promoverá alívio para você e facilitará a pega pelo bebê. Peça orientação ao profissional de saúde.

Para incentivar o aleitamento materno, o Blog da Saúde, do Ministério da Saúde do Brasil produziu conteúdo especial, abordando diferentes temas sobre a amamentação, que compartilhamos aqui:

1. Não é normal sentir dor na hora de amamentar: Sentir os mamilos muito doloridos e machucados não é normal e requer intervenção. Alguns dos problemas que as mulheres enfrentam na amamentação, sobretudo no início, são rachaduras no bico do peito e mastite. Os bancos de leite auxiliam as mães sobre a pega do bebê, como ordenhar as mamas, entre outras dúvidas sobre a amamentação.

2. Empresa Cidadã dá 20 dias de licença paternidade: Para incentivar os pais a se envolverem mais no cuidado desse novo ser e ajudarem na manutenção da amamentação, o Ministério da Saúde lançou um documento para orientar pais e empresas sobre o benefício da licença-paternidade estendida. Para receber o benefício, o pai precisa comprovar participação no pré-natal ou realizar curso de “Pai Presente”.

3. Como fazer uso seguro de medicamentos durante a amamentação: Uma das dúvidas comuns entre as mães que amamentam é saber se podem tomar medicamentos. O Ministério da Saúde orienta que as mulheres conversem com um profissional de saúde para fazer uma seleção cuidadosa daquilo que utilizam, para que possam amamentar com segurança.

4. Comecei a amamentar. E agora, como me alimentar? Uma boa alimentação da mãe é muito importante durante este período. Afinal, o leite materno é o alimento mais completo e indicado para o crescimento e desenvolvimento do bebê.

5. Conheça alguns mitos que podem atrapalhar o aleitamento materno: Mesmo estando provados os benefícios do leite materno e do aleitamento para mãe e bebê, existem muitos mitos que envolvem esse momento da vida e que podem ser um empecilho para que as mães amamentem. Tire suas dúvidas aqui.

6. Doação de leite humano ajuda a salvar quase dois milhões de recém-nascidos: Em alguns casos, a criança nasce prematura e a mãe não consegue amamentar, mas mesmo a criança que fica internada precisa desse leite para se recuperar, e essa é a maior importância da doação de leite materno: ajudar a dar a vida para outros bebês.

7. Amamentação: Leite materno também contribui para a saúde do planeta: A mãe que amamenta o filho não compra leite e fórmulas infantis, o que evita a produção de embalagens. Por consequência, ela também não precisará fazer mamadeira, evitando gasto de água e energia para esterilizar e esquentar o alimento.

8. VITAMINA A: Combustível essencial para garantir o bom funcionamento do organismo: Os bebês até os seis meses de vida podem encontrar a vitamina A no leite materno. Com a introdução dos alimentos, para crianças acima de seis meses, além do leite, a vitamina pode ser encontrada no fígado bovino cozido, cenoura crua, ente outros.

9. Método Canguru contribui para desenvolvimento de bebês prematuros: O contato pele a pele, que é a base do Método Canguru, começa com o toque evoluindo até a posição canguru. É nesse contexto que de forma gradual e progressiva, o contato pele a pele favorece vínculo afetivo, estabilidade térmica, estímulo à amamentação e o desenvolvimento do bebê.

10. Saiba a importância de cuidar da saúde bucal já nos primeiros anos de vida: A recomendação é que desde bebê, entre as amamentações, as mães já façam a limpeza com a fraldinha própria do bebê umedecida com água filtrada. Também pode usar uma gaze umedecida, e limpar toda a gengiva do bebê.

Conteúdo extraído do site do Ministério da Saúde.

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