24 de Março de 2017
A vitória da pequena Alice
"Boa noite! No dia 02 de setembro de 2015, veio ao mundo minha filha, Alice de Silvio Gatti, prematura de 34 semanas, pesando 2,250kg e 45cm. Após o nascimento, ela ficou em observação na UCI por precaução, mesmo porque ela era uma bebê prematura. Eu, como mãe, sentia meu coração apertado todas as vezes que ia visitá-la na UCI. Tive várias crises de choro e não pude pegá-la em meu colo.
No terceiro dia, fui visitá-la e notamos que sua respiração estava instável, sua saturação estava anormal e seus batimentos já não estava sendo percebido pelos aparelhos. Entramos em desespero e logo a equipe da UTI foi chamada e tivemos que nos afastar. No dia seguinte, recebemos a notícia que ela teve um pneumotórax espontâneo do lado esquerdo, que seu estado era grave e requeria muito cuidado e fé. Tiveram que colocar um dreno e a intubação foi necessária. O desespero tomou conta de mim, mas sentia que Deus não soltava da minha mão. Assim foram 3 dias de angústia e sofrimento e ouvindo a palavra "instável". No quarto dia, foi tirado o dreno e, no quinto dia, a intubação. Porém, seus exames apontaram uma infecção hospitalar, uma pneumonia e icterícia. Mais uma vez meu coração se despedaçou, mas Deus estava ali do nosso lado.
Pude pegá-la no colo no décimo dia. Não existem palavras para descrever a emoção, eu nunca tinha sentido nada igual! Passado alguns dias de UTI, a Alice já estava sem sedação e reagindo. Tivemos alta da UTI e fomos para a UCI.
Após 15 dias, chegamos em casa e podemos desfrutar da nossa pequenina Alice. Sou grata a toda equipe do Hospital Evangélico de Londrina, no Paraná, a Deus, familiares e amigos. Nossa filha hoje tem 1 ano e 3 meses e seu desenvolvimento está perfeito."
(relato da mamãe Tatiane, enviado em 2016)