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15.05.2013

Vaginose bacteriana pode contribuir para parto prematuro


"Um novo estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, revela que a vaginose bacteriana pode estar relacionada com o parto prematuro e com um risco elevado de contrair doenças sexualmente transmissíveis.

A vaginose bacteriana afeta uma em cada três mulheres, sendo mais comum que a candidíase vaginal, apesar de frequentemente não apresentar sintomas.

Esta condição, apesar de não ser considerada uma doença sexualmente transmissível, é causada por um desequilíbrio das bactérias normalmente presentes na vagina, levando à sua multiplicação. O aumento do número destas bactérias leva à alteração da consistência e do odor do corrimento vaginal.

Os investigadores que levaram a cabo este estudo, avaliaram a capacidade da bactéria Gardnerella vaginalis, a principal causa da vaginose bacteriana, degradar o muco cervical, cuja função é proteger o útero e a vagina de infecções.

As mulheres com vaginose bacteriana, aquando da análise do seu muco cervical, demonstraram níveis mais baixos de ácidos siálicos que as mulheres sem esta condição, um componente importante do muco cervical. A infecção do útero é uma causa comum de parto prematuro, pelo que a vaginose bacteriana, para além de aumentar o risco de doenças sexualmente transmissíveis, pode ser responsável por uma parto precoce nas mulheres grávidas.

O tratamento para a vaginose bacteriana é feito com o uso de antibióticos em dose única ou durante 7 dias consecutivos mediante as necessidades da paciente.

Estudos científicos têm observado que o uso do Metronidazol 2g em dose única é menos eficaz no tratamento da vaginose bacteriana, do que o uso de 500mg de Metronidazol, duas vezes ao dia durante 7 dias. Mas ainda assim, o medicamento utilizado em dose única cura quase 90% dos casos.

A clindamicina via oral ou em creme vaginal durante 3 dias também é uma opção terapêutica que têm demonstrado ser eficaz no combate à Gardnerella vaginalis, sendo uma outra opção para casos de vaginose intensa, recorrente ou para pacientes imunodeprimidas, como no caso da Aids, por exemplo.

Durante o tratamento é recomendado usar preservativo em todas as relações."

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Fonte: 121doc.com

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