Ainda no clima da Semana Mundial da Amamentação, leiam essa notícia da Revista Crescer:
"Voltar ao trabalho depois da licença-maternidade é um momento tenso para as mães. Além da saudade de ficar longe do filho, entre tantas outras questões, vem a preocupação de como continuar com oaleitamento maternomesmo de volta ao trabalho. Há quem consiga na hora do almoço, por exemplo, dar uma escapadinha até em casa, mas, para a maioria, a saída é retirar o leite na própria empresa.
Por lei, a mãe que trabalha fora tem direito a duas pausas de meia hora durante a jornada para retirar o leite durante os seis meses após o parto. Porém, mais do que isso, é preciso que ela tenha à sua disposição um local adequado para fazer a ordenha e armazenar o leite – e é aí que faz toda a diferença as salas de apoio à amamentação.
No ano passado, a Anvisa, com apoio do Ministério da Saúde, estabeleceu uma norma técnica que ajuda as empresas a implementarem o espaço. Não é preciso muito: uma sala com, no mínimo, 1,5 m², lavatório e freezer para guardar o leite. Além disso, recomenda-se que o ambiente seja aconchegante e privado, com poltronas individuais para as mães. Apesar disso, a empresa não é obrigada a oferecer uma sala de apoio à amamentação e, se tiver uma, não precisa ser exatamente como está no documento. Mas, quando se fala em responsabilidade social, sai ganhando a organização que oferece esse espaço às mães. “Sem dúvidas, a imagem da empresa fica melhor perante a sociedade e ela é vista como um lugar que preza a qualidade de vida”, afirma Márcia Regina da Silva, coordenadora do Grupo de Amamentação do Hospital São Luiz (SP).
E todos ganham: bebê, mãe e empresa. Como as mamas cheias ficam doloridas, isso pode prejudicar a produtividade, principalmente de mulheres que trabalhem em linhas de produção, como explica Rosângela Gomes, pediatra e consultora do Ministério da Saúde para montagem de salas de apoio à amamentação. Segundo a pediatra, um bebê que recebe, exclusivamente, leite materno até o 6° mês adoece menos e, por consequência, vai menos ao médico. “A empresa acaba gastando menos com convênio e não perde em produtividade, já que a mulher não se ausenta”, diz Rosângela. É como um ciclo: a criança que recebe o leite fica mais saudável, a mãe, mais tranquila - e portanto focada em suas funções no emprego - e a empresa ganha a fidelização da funcionária, já que ela certamente vai levar esse valor em consideração ao pensar em trocar de trabalho.
Atualmente, o Ministério da Saúde trabalha para a promoção das salas de apoio à amamentação no Brasil inteiro e produziu um vídeo (assista à versão reduzida acima) como forma de alerta e incentivo. Várias empresas já aderiram, mas o esforço ainda é grande, garante Rosângela. No site do Ministério está disponível a Cartilha para a mulher que amamenta e o Guia dos Direitos da Gestante e do Bebê, lançado no início da Semana Mundial de Amamentação."
No ano passado, a Anvisa, com apoio do Ministério da Saúde, estabeleceu uma norma técnica que ajuda as empresas a implementarem o espaço. Não é preciso muito: uma sala com, no mínimo, 1,5 m², lavatório e freezer para guardar o leite. Além disso, recomenda-se que o ambiente seja aconchegante e privado, com poltronas individuais para as mães. Apesar disso, a empresa não é obrigada a oferecer uma sala de apoio à amamentação e, se tiver uma, não precisa ser exatamente como está no documento. Mas, quando se fala em responsabilidade social, sai ganhando a organização que oferece esse espaço às mães. “Sem dúvidas, a imagem da empresa fica melhor perante a sociedade e ela é vista como um lugar que preza a qualidade de vida”, afirma Márcia Regina da Silva, coordenadora do Grupo de Amamentação do Hospital São Luiz (SP).
E todos ganham: bebê, mãe e empresa. Como as mamas cheias ficam doloridas, isso pode prejudicar a produtividade, principalmente de mulheres que trabalhem em linhas de produção, como explica Rosângela Gomes, pediatra e consultora do Ministério da Saúde para montagem de salas de apoio à amamentação. Segundo a pediatra, um bebê que recebe, exclusivamente, leite materno até o 6° mês adoece menos e, por consequência, vai menos ao médico. “A empresa acaba gastando menos com convênio e não perde em produtividade, já que a mulher não se ausenta”, diz Rosângela. É como um ciclo: a criança que recebe o leite fica mais saudável, a mãe, mais tranquila - e portanto focada em suas funções no emprego - e a empresa ganha a fidelização da funcionária, já que ela certamente vai levar esse valor em consideração ao pensar em trocar de trabalho.
Atualmente, o Ministério da Saúde trabalha para a promoção das salas de apoio à amamentação no Brasil inteiro e produziu um vídeo (assista à versão reduzida acima) como forma de alerta e incentivo. Várias empresas já aderiram, mas o esforço ainda é grande, garante Rosângela. No site do Ministério está disponível a Cartilha para a mulher que amamenta e o Guia dos Direitos da Gestante e do Bebê, lançado no início da Semana Mundial de Amamentação."
Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI254893-10585,00.html