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14.01.2014

Roupa especial para bebês prematuros está sendo desenvolvida


Notícia original publicada em 14 de outubro de 2013.

[caption id="attachment_10864" align="alignright" width="300" caption="Reprodução/Euronews"][/caption]

Quinze milhões de bebês prematuros nascem por ano no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Em Portugal, no ano passado, nove em cada 100 nascimentos aconteceram antes do tempo. Do total mundial de prematuros, mais de um milhão de bebês morre pouco depois do parto. Muitos, “super-heróis” que lutam pela vida, sobrevivem, mas uma boa parte com lesões físicas, neurológicas ou mentais. E estas lesões têm custos. Para a família, sobretudo, mas também para a sociedade.

Cientistas na Polônia estão tentando reduzir os riscos para os bebês prematuros. Até agora, não existem roupas especiais para ajudar a proteger os bebês nos primeiros momentos de vida fora do útero. Mas na cidade de Lodz está sendo desenvolvida uma “roupa inteligente”, feita de duas camadas: um tecido convencional e uma membrana. Com isso, como nos explica uma das investigadoras do projeto, espera-se ajudar a reduzir a transpiração excessiva nos recém-nascidos.

“O tecido ‘inteligente’ protege a criança, mas acima de tudo ajuda a cuidar dela. Deve impedir a umidade de ser expelida pelo corpo, em especial nas primeiras horas após o parto, antes de o bebê ser colocado em uma incubadora. O recém-nascido tem de ser, primeiro, examinado e só depois é levado para a incubadora. É o período em que a transpiração excessiva tem de ser retida”, explica Ewa Skrzetuska, uma das cientistas envolvidas nesse inovador projeto.

Os testes nestas novas roupas “inteligentes” estão sendo efetuados em um boneco equipado com sensores cujo objetivo é simular a forma como um recém-nascido libera a umidade do corpo. Os prematuros, em especial, ainda não desenvolveram a pele na totalidade e, por isso, o contato com roupas inapropriadas pode ser, por si só, perigoso.

Estima-se que no prazo de dois anos os testes terminem e só então deverá acontecer a produção dessas novas roupas especiais para recém-nascidos. Os médicos esperam que esta nova geração de tecido “inteligente” ajude a manter a temperatura corporal dos bebês e a evitar infeções nas primeiras horas de vida, reforçando, desta forma, os cuidados intensivos nos serviços de neonatal.

A reportagem contém um vídeo, em português de Portugal, que pode ser acessado aqui.

Fonte: Euronews

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