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19.02.2015

Prematuro se torna a pessoa mais nova a sobreviver a um transplante de coração


Notícia original publicada em 13 de fevereiro de 2015.

por Christopher Bucktin

[caption id="attachment_15835" align="alignright" width="300"]Oliver Otto está se recuperando após a cirurgia para salvar sua vida. (Foto: Mirror/Reprodução) Oliver Otto está se recuperando após a cirurgia para salvar sua vida. (Foto: Mirror/Reprodução)[/caption]

Um bebê de seis meses tornou-se uma das pessoas mais jovens a sobreviver a um transplante de coração. Médicos em Phoenix, nos EUA, realizaram a operação para salvar a vida de Oliver Otto, após ele nascer prematuro no dia 5 de janeiro. Durante uma operação de quatro horas, o pequeno coração foi colocado no corpo do minúsculo bebê. Oliver vem demonstrando sinais positivos de recuperação, enquanto permanece internado no hospital infantil de Phoenix, no Arizona.

"Eles nunca perderam as esperanças, e nós somos muito gratos por isso", disse a mãe dele, Caylyn Otto. Os médicos não esperavam que o bebê sobrevivesse devido a sua chegada prematura, mas agora, mais de um mês depois de passar pela operação, estão esperançosos de que ele viva sem quaisquer complicações. "Ele é um lutador", garantiu seu pai, Chris Crawford.

Os pais foram avisados de que se Oliver sobrevivesse ao parto, ele precisaria de um novo coração pois encontraram problemas com o dele durante um exame de pré-natal na 20a. semana. Os médicos explicaram que a condição dele era tão grave que os pais Chris e Caylyn deveriam se preparar para a possibilidade dele nascer morto.

Oliver foi diagnosticado com a cardiomiopatia dilatada, o que resulta em um coração enfraquecido e aumentado, incapaz de bombear o sangue. "Nós continuamos dizendo que só queríamos segurar nosso bebê por um minuto. Isso foi tudo que pedimos. Um minuto apenas com o nosso filho", disse a mãe. "Cada minuto a mais que conseguíamos é uma benção". A orgulhosa mamãe estava com 33 semanas de gestação quando Oliver chegou.

Seu corpo não rejeitou o seu novo coração, mas seus pulmões ainda estão fracos demais para ele ir para casa ainda. O doutor Christopher Lindblade, o pediatra cardiologista encarregado dos cuidados, descreveu Oliver como um milagre. "É o tipo de coisa que me arrepia", ele disse. "Eu sinto que foi algo milagroso o que aconteceu com essa criança".

Ironicamente, após receber os termos com a possibilidade de perder Oliver, a maior preocupação dos seus pais era se eles poderiam doar os órgãos do filho para salvar outra criança.

Fonte: Mirror e Gadoo

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