Foto: Sesa |
"O Governo do Estado vai destinar, até dezembro, mais R$ 6 milhões para a compra de equipamentos para os hospitais credenciados ao Hospsus, programa estadual de apoio e qualificação de hospitais públicos e filantrópicos do Sistema Único de Saúde do Paraná (SUS). O objetivo é abrir mais 70 leitos de UTI no estado.
Serão adquiridos kits de equipamentos necessários para equipar UTIs adulto, pediátrica e neonatal, como monitores, respiradores, entre outros instrumentos. “Comprando em bloco o Estado consegue adquirir maior número de equipamentos por menor preço, e garante o atendimento da demanda de mais hospitais”, destaca o superintendente de Gestão de Sistemas de Saúde, Paulo Almeida.
O Hospsus atende 50 hospitais públicos e filantrópicos distribuídos em todas as regiões do Paraná. Anualmente, o governo repassa R$ 60 milhões para custeio das unidades que aderiram ao programa para ampliar a retaguarda hospitalar nas áreas de urgência e emergência e atenção materno-infantil. Além dos recursos para custeio, o programa também investe em obras e equipamentos e na capacitação dos gestores dos hospitais.
Com o repasse dos recursos estaduais para investimentos, já foi possível reduzir significativamente o déficit de leitos de UTI neonatal no Estado. “Ao assumir o governo, em janeiro de 2011, verificamos o déficit de pelo menos 90 leitos de cuidados intermediários (UCI) e de terapia intensiva (UTI) para o atendimento de recém-nascidos prematuros ou de baixo peso. Com as estratégias adotadas através do Hospsus já conseguimos reduzir em 90% esse déficit”, disse o superintendente.
Com o repasse dos recursos estaduais para investimentos, já foi possível reduzir significativamente o déficit de leitos de UTI neonatal no Estado. “Ao assumir o governo, em janeiro de 2011, verificamos o déficit de pelo menos 90 leitos de cuidados intermediários (UCI) e de terapia intensiva (UTI) para o atendimento de recém-nascidos prematuros ou de baixo peso. Com as estratégias adotadas através do Hospsus já conseguimos reduzir em 90% esse déficit”, disse o superintendente.
SAMUs – Também estão sendo estruturados os Serviços de Atendimento Móvel de Urgência Regionais (SAMU) e a Central de Regulação Estadual. Já foram inaugurados os SAMUs de Apucarana, Londrina, Foz do Iguaçu, Cornélio Procópio e Litoral. Na região de Curitiba estão sendo estruturadas bases regionais metropolitanos, que devem entrar em operação ainda este ano. Até o final de 2012, o governo deve entregar ainda os serviços de Pato Branco, Cascavel e Maringá.
A secretaria da Saúde destinou, a partir deste ano, R$ 100 milhões anuais para a rede de Urgência e Emergência e passou a estruturar os serviços com a pactuação com os municípios e os consórcios intermunicipais a fim de poder colocar os SAMUs Regionais em funcionamento.
ATENÇÃO PRIMÁRIA – Os investimentos do Estado em saúde têm seguido a estratégia de destinar recursos para custeio, investimento em obras e equipamentos e capacitação dos profissionais. “Com esse tripé estamos estruturando todos os nossos programas para atender plenamente ao cidadão o mais próximo possível de onde ele mora”, destaca o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto.
A porta de entrada do sistema público de saúde são as Unidades Básicas, que atendem as demandas por consultas e exames, além de campanhas de vacinação, controle de endemias, como a dengue, e avaliações rotineiras de saúde.
O Estado tem investido fortemente nessa área para apoiar os municípios e fortalecer o atendimento da população. “As ações de promoção da saúde e prevenção de doenças devem ser permanentes e isso se faz no município, no bairro onde a pessoa mora”, destaca o secretário.
Até 2014, o governo vai construir ou reformar 400 unidades básicas de saúde. Neste ano, serão destinados R$ 52 milhões para o APSUS, programa de qualificação da Atenção Primária do SUS do Paraná – R$ 44 milhões para obras, R$ 6 milhões para equipamentos e R$ 2 milhões para capacitação das equipes que trabalham nas unidades básicas de saúde. Além disso, 391 municípios passam a receber o incentivo de custeio do APSUS, que chega a R$ 30 milhões por ano.
CONSÓRCIOS – Através do COMSUS, programa de apoio aos Consórcios Intermunicipais de Saúde, o governo investe na realização de consultas e exames especializados e cirurgias eletivas ambulatoriais.
Neste ano estão sendo investidos R$ 26 milhões para o programa, que garante recursos para custeio, obras e equipamentos e capacitação dos gestores dos 24 consórcios do Estado. O repasse de custeio passou de R$ 219 mil para R$ 1,2 milhão mensais.
FARMÁCIA DO PARANÁ – Outro projeto estratégico da Saúde é o Programa Farmácia do Paraná, que foi criado para promover o acesso da população a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade. O programa destina recursos para o fortalecimento da assistência farmacêutica municipal, com investimentos para equipamentos, custeio e capacitação das equipes. Prevê também recursos para o Consórcio Paraná Saúde, que adquire medicamentos básicos para 391 municípios do Estado.
Somente no ano de 2012 foi repassado ao consórcio mais de R$ 27 milhões. Nos primeiros seis meses deste ano, a Secretaria também distribuiu mais de R$ 193 milhões em medicamentos, sendo R$ 122 milhões destinados ao componente especializado (alto custo). REDES – O governo do Estado definiu o trabalho da Saúde através da estruturação de Redes de Atenção à Saúde. São cinco redes prioritárias – Rede Mãe Paranaense (materno-infantil), de Urgência e Emergência, Saúde Mental, Saúde do Idoso e da Pessoa com Deficiência.
A estruturação de cada uma delas prevê ações coordenadas para atendimento na Atenção Primária (Unidades Básicas de Saúde), Secundária (consultas e exames especializados e cirurgias eletivas ambulatoriais) e Terciária (atendimento de alta complexidade)."
Fonte: http://www.bemparana.com.br/noticia/226393/governo-destina-r-6-milhoes-para-ampliar-leitos-de-uti
Fiquei feliz ao ler a notícia acima!
Triste é a notícia aqui no Rio Grande do Sul sobre os gêmeos Alerrandro e Aleksander, prematuros de 7 meses, que não resistiram e acabaram falecendo. Episódio lamentável, que mostra a fragilidade do nosso sistema de saúde, tanto em relação à UTI Neonatal do hospital de Canguçu, cidade onde nasceram, que foi fechada em Fevereiro após a morte de 12 bebês por infecção, quanto às condições em que foi feito o transporte dos gêmeos até a UTI mais próxima, em Bagé, a 200 -longos- kilômetros de Canguçu. Muito triste... Foi aberta sindicância pelo Conselho Regional de Medicina (CREMERS) para apurar as causas e responsabilidades sobre o caso. É o mínimo a se fazer, para que isso nunca mais aconteça! Mas para os pais dos pequenos Alerrandro e Aleksander, já não adianta mais, nada vai trazer seus pequenos de volta... #prontofalei