Notícias

Notícias

12.03.2012

Os perigos da Síndrome de HELLP





Mesma fonte

     Obrigada querida Mychelle, que nos acompanha aqui no blog, pela sugestão do tema "Síndrome de HELLP" e pelo seu carinho conosco. A Mychelle teve um parto prematuro às 27 semanas de gestação decorrente da síndrome e sua filha nasceu com 494g. Graças a Deus hoje ambas estão super bem. Duas guerreiras! Um beijo pra vocês.



     "Quem lembra da personagem Diana, interpretada por Carolina Dieckmann na novela "Passione" (TV Globo)? Ela morreu durante o parto da filha. Ela descobriu que sofria de Síndrome HELLP- uma complicação obstétrica com risco de morte, considerada uma variação da pré-eclâmpsia (pressão alta durante a gravidez que geralmente se manifesta a partir da segunda metade da gestação) que pode ocorrer antes ou após o parto.
     A síndrome é caracterizada principalmente por três fatores: destruição dos glóbulos vermelhos pelo rompimento da membrana plasmática; elevação das enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas - podendo levar à insuficiência cardíaca e pulmonar, hemorragia interna, acidente vascular cerebral e outras complicações graves na mãe. Mais: a doençatambém pode fazer a placenta se descolar prematuramente da parede uterina, o que pode causar a morte do bebê. Outras complicações sérias para o feto são: o crescimento uterino restrito e síndrome da angústia respiratória (tipo de insuficiência pulmonar provocado pelo acúmulo de líquido nos pulmões).
     Geralmente os sintomas da doença são confundidos com os da pré-eclâmpsia grave e a síndrome pode passar despercebida se não houver uma avaliação laboratorial. Não à toa, muitas vezes o diagnóstico é feito quando a doença já está em estado avançado. Portanto, atenção: nunca se descuide do seu pré-natal!
     "O que as pessoas também não imaginam é que o fato de a mãe ter HELLP implica em risco aumentado da criança recém-nascida desenvolver uma doença genética hereditária que, se não for diagnosticada, pode levá-la à morte", explica o Dr. Salmo Raskin, médico geneticista e diretor da Sociedade Brasileira de Genética Médica. A criança pode nascer, por exemplo, portadora da Deficiência de LCHAD (ou deficiência da enzima desidrogenase de 3-hidroxi-acil-CoA de cadeia longa).
     Os principais sintomas desta deficiência são hipoglicemia, letargia, déficit ponderal (peso corporal abaixo da média para a idade) e retardo do desenvolvimento, frequentemente acompanhados por hipotonia (tônus muscular baixo, levando à fraqueza muscular) e cardiomiopatia (doença do músculo cardíado).
     "Algumas ocorrências de Síndrome de Morte Súbita do Lactente (SMSL) são possivelmente causados por LCHAD", esclarece Raskin. "O diagnóstico e o tratamento precoces podem prevenir episódios de risco de morte. O jejum deve ser evitado e, além disso, deve-se instituir uma dieta rica em carboidratos", conclui o médico.



Sintomas da Síndrome HELLP

     Os sintomas incluem fadiga, mal-estar generalizado, dor na parte superior direita do abdômen, náuseas, vômitos, dor de cabeça e retenção de líquido acompanhada por ganho de peso. Algumas mulheres também têm convulsões.
     Informe sobre qualquer um desses sintomas ao médico! Se ele suspeitar da síndrome, irá pedir umexame de sangue (hemograma completo) para detectar sinais de anemia e verificar a contagem plaquetária. Ele também pedirá testes da função hepática para detectar enzimas específicas que indicam danos aos rins, e também pode solicitar estudos sobre a coagulação sanguínea.

Como tratar?


     O tratamento é fazer o parto o mais rápido possível. O médico pode induzir o trabalho de parto com agentes específicos ou programar uma cesariana antecipada. Ele também pode optar por repouso absoluto, ingestão de líquidos e monitorização cuidadosa, dando ao feto tempo para amadurecer.
     O médico pode, ainda, administrar medicamentos para controlar ou prevenir complicações como pressão sanguínea alta ou convulsões. Se a anemia ou os problemas de sangramento forem severos, pode haver necessidade de transfusão de sangue.

Como evitar a síndrome?


     A síndrome HELLP não pode ser prevenida. No entanto, o diagnóstico precoce aumenta as chances de sobrevivência da mãe e do bebê. Por isso, é importante que a gestante informe ao médico imediatamente sobre qualquer convulsão, dor abdominal ou sintomas semelhantes aos da gripe."



Fonte: http://www.bolsademulher.com/familia/sindrome-hellp-103792.html




     Leia aqui histórias reais de mães que tiveram bebês prematuros por causa da síndrome de HELLP:


     "Histórias reais: o pequeno Cauã Kaeffer"


     "Histórias Reais: uma florzinha chamada Clara Rosa"








    Compartilhe esta notícia

    Histórias Reais

    Veja histórias por:

    Receba as novidades

    Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que acontece no universo da prematuridade.