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28.04.2017

Ministério da Saúde avalia uso dos polvos

A ideia dos polvos feitos de crochê para bebês prematuros surgiu na Dinamarca, em 2013. O chamado Projeto Octo se espalhou por outros países da Europa e também Estados Unidos, mas começou a ser difundido no Brasil somente no início de 2017.

Na última terça-feira, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica sobre o assunto e a Associação Brasileira da Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros – ONG Prematuridade.com buscou maiores esclarecimentos sobre o parecer. Conforme retorno da Coordenação-Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno, do Ministério da Saúde do Brasil, ficou claro que o órgão não proíbe o uso de polvos e sim contraindica o uso dos mesmos de forma terapêutica por falta de evidências científicas. Os bichinhos podem ser utilizados de forma lúdica como brinquedos, com sustentação científica desde 1999 de acordo com as referências da nota técnica divulgada.

Os polvos de forma alguma substituem a presença fundamental dos pais ou métodos consagrados como o aleitamento materno e o Método Canguru.

Fica estabelecido que o projeto pode continuar no país desde que com fins lúdicos e/ou estiverem participando da pesquisa multicêntrica que aborda o uso dos mesmos.

Lembrando que o projeto é 100% voluntário, não corroborando com a ideia de compra e venda dos polvos feitos de crochê.

Se você deseja doar os brinquedos para bebês prematuros, acesse a página dos voluntários do Projeto Octo Brasil.

Equipe ONG Prematuridade.com


(Foto: My Nomad Home)

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