A proposta é do deputado Dr. Thiago Duarte e visa conscientizar a sociedade sobre a importância de investimentos em políticas públicas de prevenção e cuidado com bebês prematuros e suas famílias.

A Frente Parlamentar de Prevenção à Prematuridade do Rio Grande do Sul é uma iniciativa que visa conscientizar a sociedade sobre a importância de investimentos em políticas públicas de prevenção e cuidado com bebês prematuros e suas famílias. O evento de instalação da Frente Parlamentar ocorreu na Assembleia Legislativa, com a proposta do deputado Dr. Thiago Duarte em parceria com a ONG Prematuridade.com, na noite desta quinta-feira.

Um dos principais temas de discussão foi a importância dos laboratórios de Follow-up, que são essenciais para dar continuidade aos cuidados com os prematuros de risco após a alta hospitalar. No Brasil, a cada dez minutos, seis bebês nascem prematuros. No Rio Grande do Sul, que conta com 14 ambulatórios, os partos prematuros representam mais de 12% dos nascimentos.

Além disso, durante o evento, foi enfatizada a necessidade de investimentos em capacitação dos profissionais da atenção básica para que possam agir na prevenção e no diagnóstico de possíveis patologias causadas pela prematuridade. A qualidade do pré-natal e o acesso à assistência médica obstétrica desde os primeiros dias de gestação também foram abordados como fatores importantes para a prevenção da prematuridade.

Outro ponto levantado pelo deputado Dr. Thiago Duarte foi a questão da gravidez indesejada, que é um fator que contribui para o aumento dos casos de prematuridade e pode ser prevenida através do acesso ao Planejamento Familiar e a métodos contraceptivos reversíveis de longa duração, como o implante subcutâneo.

Uma das ações da FRente Parlamentar será a visita a hospitais com UTIs Neonatais e ambulatórios de Follow-up. O objetivo é realizar um diagnóstico do acesso aos tratamentos de bebês prematuros no Estado. Essa iniciativa é crucial para avaliar a qualidade dos serviços oferecidos e identificar possíveis lacunas que precisam ser preenchidas para garantir um atendimento adequado aos bebês prematuros e suas famílias.

Fonte: Correio do Povo