![](static/images/stories-page-entry-detail.png)
![](static/images/bulma/1by1.png)
13 de Dezembro de 2016
Laura: guerreirinha que nasceu lutando
"Olá, meu nome é Vanderléia e há quase um ano tivemos uma grande surpresa: a Laura estava vindo ao mundo! Ela adiantou 3 meses, nascendo de 27 semanas gestacionais e com 910 gramas. Foi um susto. Ficou na UTI Neo do Hospital de Base de Porto Velho (RO) por 3 longos e intermináveis meses. Ela perdeu mais peso após o nascimento e foi a 780g.
Um dos momentos mais difíceis foi quando ela, entubada, desenvolveu um quadro de atelectasia. A médica chegou a nos perguntar se tínhamos fé. As complicações aumentaram e apareceram 2 coágulos cerebrais e um sopro no coração. Nos disseram que ela tinha 80% de chances de não sobreviver.
Eu não tive leite, nunca pude amamentar minha filha. Para compensar, fazíamos bastante canguru. Durante o período que passamos no hospital, vários bebês tiveram óbito, infelizmente, e era impossível para mim não sentir um pouco da dor que elas sentiam. Sofríamos juntas, chorávamos juntas, todas ficávamos de luto.
Uns dias antes da alta, lendo o prontuário da Laura, descobri que ela precisou ser reanimada logo após o nascimento, e tive ainda mais orgulho dela. Guerreira, nasceu lutando!
Fomos pra casa no dia 04 de fevereiro de 2014, a Laura estava pesando 1,970kg. Para mim, ela já era uma gigante.
Duas semanas depois, ela precisou voltar pra UTI com um quadro de pneumonia. Ficou mais 26 dias sob cuidados intensivos. Esses dias pareceram uma eternidade, porque eu não podia ficar com ela, a médica só autorizou 3 horas por dia.
Hoje, ela está muito bem. Esperta, saudável, risonha, curiosa. E o que mais impressiona sempre que vamos ao pediatra é que ela não tem nenhuma sequela."
(relato da mamãe Vanderléia, enviado em 2014)