Parabéns a todos os pais do mundo! Vocês merecem!
Homenagem especial ao meu pai, Márcio e meu marido Maurício. Vocês dois são exemplos de homem e pai, obrigada por tudo, AMO VOCÊS!
Replico aqui uma linda história da Revista Pais e Filhos, de um "pai prematuro"e a montanha-russa de sentimentos pela qual ele passou. Espero que gostem!
Um beijo e bom domingo a todos!
"Foi uma mistura de surpresa e emoção descobrir que minha mulher, Ju, estava grávida. Eu tive varicocele, uma doença que diminui a quantidade de espermatozoides produzidos e, consequentemente, as chances de ter um filho. Mas nós queríamos muito e nem foram necessárias muitas tentativas - ela engravidou bem rápido.
Papai Renato e o pequeno Gustavo (mesma fonte da matéria) |
No dia seguinte, saímos para jantar fora, tudo normal, voltamos para casa e dormimos. Às 5 da manhã ela acordou e a bolsa estourou. Foi o maior susto. Fomos para o hospital e ela passou a manhã inteira em trabalho de parto, fazendo exercícios. Ela queria parto normal e deu certo. Foi tão melhor assim! Logo depois ela já estava zerada, pronta pra balada. Hoje a maioria das mulheres opta por cesárea, pela conveniência mesmo. Mas eu acho que tem que dar uma taça para as mulheres que querem e conseguem ter parto normal.
O nascimento de um filho é uma montanha-russa. Até a sala do parto, você está na subida. Aí você entra e então vem a descida...
Gustavo nasceu de 7 meses, mas pra mim nem é prematuro. Isso não é nada perto de outros problemas e complicações que podem acontecer. A criança prematura recupera fácil. O Gustavo é um pitbullzinho, forte e grande.
Depois de me tornar pai, mudei completamente. Desde a forma de ver as coisas à atitude que tenho diante de tudo. Acho que você não amadurece quando é educado, amadurece quando dá educação. É aí que a gente entende o que os nossos pais falavam.
Hoje, a família é prioridade total. Tento chegar mais cedo em casa, só volto a fazer as minhas coisas depois que o Gustavo dorme, almoço com ele sempre que posso. A gente tem que dar um jeito. Piscou, já era. Eles crescem muito rápido. Participar não é pagar uma escola caríssima ou ensinar cinco idiomas, e sim curtir as fases do filho. Quando o Gustavo entrou no colégio, fui na adaptação sozinho todos os dias porque eu quis. Eu quero que ele tenha a presença do pai!
Eu ajudo em tudo o que posso: trocar a fralda, fazer comida... Mas acho que tem coisas que só a mulher consegue fazer, que fazem parte da relação materna, como o aconchego na hora de fazer dormir. Uma vez, o Gustavo estava comigo e queria porque queria a mãe. Como ela não estava em casa, ele pediu a babá. É aquela coisa do acolhimento feminino. Certas coisas as mulheres não podem exigir da gente!
Quero ter, pelo menos, mais um filho. E esse ano ainda. Ser pai é ver uma pessoinha que você gerou e pela qual tem aquele amor incondicional e recíproco. Deveria ser lei ter filhos!"
Fonte: http://revistapaisefilhos.com.br/revista/edicoes/abril-2011/a-montanha-russa-da-paternidade/
Para os papais prematuros, vale conferir também:
A vivência paterna na UTI Neonatal
O papel do pai nos primeiros meses de vida do bebê