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20.12.2012

Falta informação às mães para cuidar de bebês prematuros


Essa é a prova de que não basta cuidar do prematuro somente na UTI; deve existir uma continuidade no cuidado. É preciso preparar a família para a alta do hospital e orientar em relação aos cuidados básicos iniciais.

Jornal Hoje - 22/11/12

"Pesquisa feita em 19 países, inclusive no Brasil, mostra que as mães não recebem as informações necessárias para cuidar dos filhos prematuros. No país, de cada 14 bebês que nascem um é prematuro: as mães estavam com menos de 37 semanas de gestação. O parto ideal é próximo a 40ª semana.

O estudo revelou que 54% das mães de bebês que nascem antes de 37 semanas gostariam de ter tido mais informações sobre a saúde do filho; 59% não sabiam que crianças em idade escolar representam possível risco para o prematuro, por causa do contato com viroses; e 74% não imaginavam que deveriam evitar levar o bebê a ambientes com muita gente.

Os recém-nascidos prematuros precisam de atenção e cuidados especiais enquanto estão internados na UTI neonatal e também quando vão para casa depois de receber alta do hospital. Esses bebês são mais frágeis e sensíveis a infecções e viroses respiratórias, por conta da imaturidade dos pulmões, e podem adoecer com mais facilidade.

Os três filhos de Fabíola chegaram antes da hora. Em junho, nasceu Giulia, com 27 semanas de gestação. A bebezinha pesava apenas 560 gramas e ficou 101 dias na UTI. Para ela, falta informação nas maternidades sobre os cuidados com prematuros. “As mãe chegam lá, às vezes, apavoradas e de repente não tem essa pessoas para acolher. São profissionais maravilhosos, que salvam a vida das crianças a cada cinco minutos praticamente, porém existe esta falha de ter uma pessoa para preparar aquela mãe sobre os cuidados após a saída da UTI. A vida do prematuro, até um bom tempo, é delicada”, relata.

O risco aumenta de acordo com o grau de prematuridade e o peso da criança. Os primeiros três meses em casa são os de maior preocupação. “Lavar sempre as mãos antes de manusear a criança e evitar o contato com pessoas sabidamente gripadas. Lugares fechados a gente deve evitar, porque é onde existe o acúmulo de pessoas e vírus, principalmente shoppings, restaurantes e festas de crianças. É realmente proibido levar um bebê para uma festa de uma criança maior”, orienta o médico Jofre Cabral.

Os médicos também aconselham os pais e as pessoas que cuidam do bebê prematuro a tomar vacinas contra gripe e coqueluche."

Para assistir ao vídeo dessa reportagem, exibida no Jornal Hoje (TV Globo), clique aqui.

Fonte: G1.Globo.com

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