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10.07.2012

Bebês prematuros e o novo surto da gripe A (H1N1): atenção redobrada!


     Olá!


     A ideia não era falar sobre gripe hoje, mas devido às atuais circunstâncias, me sentiria em falta com vocês se não abordasse esse assunto...

     Inverno é época de gripe. Vários tipos de vírus circulam por aí e precisamos proteger nossos prematurinhos de todas as maneiras, pois eles são mais susceptíveis aos efeitos das doenças nos primeiros anos de vida, principalmente as respiratórias. Os que têm menos de 2 anos e os que apresentam algum tipo de doença crônica então, são grupo de altíssimo risco.


     Lembram do que foi o pânico em função da gripe A (H1N1) lá em 2009? Eu lembro muito bem! Estava trabalhando num dos maiores hospitais de Porto Alegre e ficava apavorada só de pensar na ideia de contrair o vírus de algum paciente infectado e levar pra casa, pois minha filha tinha menos de 1 aninho. Antes de pegá-la na creche eu me lembro de lavar não só as mãos, mas também o rosto, as orelhas, o pescoço, o antebraço todo... era praticamente um banho de pia. E depois ainda passava álcool gel. Daí sim me sentia segura para encostar nela.
     Na UTI Neonatal então, o cuidado era absurdamente minucioso, por motivos óbvios. Todos eram obrigados a usar máscaras em qualquer local da UTI, mesmo fora das salas onde os bebês ficavam. E todos, inclusive os pais, passaram a usar também luvas para tocar nos pequenos. Acreditam que tinha médico que achava ruim todo esse cuidado?!?!? ... nem eu!!! Mas graças a Deus e às medidas abraçadas por todos, nenhum pai, mãe ou bebê apresentou qualquer infecção que pudesse ter vindo de fora naquele período.


     Pois então... infelizmente, todos nós relaxamos com as medidas de higiene desde então e a gripe A está de volta. O Governo, obviamente, não gosta da palavra "epidemia", mas ao meu ver é essa a proporção que as coisas estão tomando. Aqui no Sul algumas escolas anteciparam as férias de Julho em função da gripe. Outras estão pedindo para que os pais mandem os filhos hiper agasalhados pro colégio, pois "as janelas ficarão escancaradas", avisam. Sem falar na "neura" (com toda razão) sobre a lavagem de mãos, uso do álcool gel e de copos descartáveis ao invés dos tradicionais bebedouros das escolas. Enfim...


     Procurei um texto que explicasse de forma simples: o que é a tal gripe A, quem está em maior risco, quais os sintomas, como prevenir, como tratar e que abordasse o problema da falta das vacinas nas clínicas particulares. E achei essa reportagem do programa Bem Estar (Globo) do dia 03/07 super esclarecedora, principalmente pelo infográfico ali na lateral.

     Compartilhem! Vamos tentar evitar que esse surto se torne uma pandemia!

     E para quem tem contato com bebês prematuros, atenção quintuplicada com os nossos pequeninhos, ok?

     Beijos, boa terça-feira.





     "O vírus da gripe A (H1N1), que causou uma epidemia mundial em 2009, continua circulando pelo Brasil, e os casos voltaram a crescer.
     Em 2012, segundo o Ministério da Saúde, já foram registradas mais mortes que em todo o ano passado. Santa Catarina é o estado com mais mortes de janeiro a junho: 38.

     A infectologista Rosana Richtmann e o pneumologista Luiz Vicente Ribeiro reforçaram no Bem Estar desta terça-feira (3) que a vacina é a melhor estratégia disponível para prevenir esse tipo de gripe e suas consequências. Na opinião dos médicos, o álcool em gel para lavar as mãos também é melhor que água e sabão porque mata 100% os vírus e bactérias.

     Mas, apesar de o Brasil ter atingido 80% da população com a campanha de vacinação deste ano, essa porcentagem não é a mesma em algumas regiões.

     Em São Paulo, por exemplo, a cobertura ficou apenas em 73,2%. Segundo especialistas, esse aumento no número de mortes pode ser atribuído a essa falta de imunização.

     Durante a campanha, que já se encerrou, a vacina fica disponível de graça nos postos de saúde para idosos, crianças pequenas, gestantes, profissionais de saúde e populações indígenas.

     Apenas 71% das grávidas se vacinaram até agora, quando o esperado era no mínimo 80%.

     Mesmo quem não pode receber a vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pode tomar, mas precisa pagar. O preço varia de R$ 50 a 70 nas clínicas particulares.


     Segundo a infectologista Rosana Richtmann, a vacina está em falta na rede privada por causa da grande procura. Mas ela espera que, em breve, aconteça o reabastecimento. Ela informou também que não há contraindicação para se vacinar.


Tipos de vírus

     Os vírus influenza são da família dos ortomixovírus e se subdividem em três tipos: A, B e C, de acordo com sua diversidade. Todos podem sofrer alterações.

     O tipo A é o mais mutável e, por isso, as pandemias estão mais associadas a esse vírus.

   



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