15 de Dezembro de 2019

A pequena grande Beatriz

"Como tenho trombofilia, durante minha gestação tive que aplicar injeções de anticoagulante diariamente para evitar formação de coágulos no meu organismo (inclusive na placenta). Quanto estava quase completando 29 semanas, no ultrassom foi constatado que havia uma obstrução nas artérias uterinas tão severas que o bebê não estava mais recebendo nutrientes e não estava crescendo. Já estava em sofrimento, então tinha que nascer. Fiquei bem abalada e com medo! A médica disse que provavelmente ela não iria chorar ao nascer.

No dia 25/11/17, nasceu a Beatriz, com 860 gramas, 34cm e chorando muito, choro que veio pra mostrar que ela estava disposta a lutar! Ela foi direto pra UTI. Ela nasceu de manhã e eu só pude ir vê-la à noite. Quando a vi, senti uma emoção muito grande. Eu não percebi o quanto era pequena, e a abracei com minha mãos sem medo nenhum de tocar. Aos meus olhos, era uma bebê perfeita e linda, pronta pra ir pra casa! Engraçado que só fui perceber o quanto ela era pequena dias depois.

O tempo na UTI não foi fácil. Ela teve algumas complicações, ficou entubada, precisou fazer 7 transfusões de sangue, teve icterícia, displasia pulmonar, precisou fazer várias dissecções venosas, teve hemorragia cerebral e leucomalácia (lesão no cérebro), precisando colocar um dreno no pulmão, teve infecção generalizada, entre outras coisas que fizeram minha pequenininha sofrer tanto.

Depois de 77 dias de muita luta, tivemos a tão sonhada alta! Hoje ela está com 6 meses e com muita saúde. Por enquanto, não apresentou nenhuma sequela e tenho fé que não terá nenhuma! Ela lutou muito pela sua vidinha e agora merece ser muito feliz!"

(relato da mamãe Iara Maia, enviado em 2018)

Responsabilidade do conteúdo por conta do autor, não reflete o posicionamento da ONG. Não nos responsabilizamos pela veracidade dos fatos.

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