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O Dia Internacional das Parteiras é comemorado nesta quinta-feira (05 de Maio).
Segundo a médica obstetra Kátia Marroquim, qualquer mulher pode ter um parto normal, desde que não seja um parto de alto risco. “Quem vai detectar se o parto é de alto risco é o médico. Então, ela [a grávida] tem que fazer um pré-natal, assistido por uma enfermeira de nível superior. Se ela detectar que é uma gravidez de alto risco, passa para o obstetra”, explica. Ela diz que nos casos de alto risco na gravidez deverá ser feito o parto cesariana.
Kátia destaca que, apesar de as parteiras terem um cunho prático, o parto realizado por elas carece de aparato médico adequado. “Enfermeira e obstetras geralmente são pessoas que tem um estudo, que conhecem. A mulher e o bebê podem correr riscos, como paradas respiratórias e hemorragias pós-parto. A parteira não sabe tirar, ela não tem drogas, não tem aporte hospitalar por trás delas”, alerta.
Maria Fernanda Silva, presidente da Associação das Parteiras Tradicionais de Caruaru, no nordeste do país, afirma "as parteiras, hoje, têm um programa nacional do Ministério da Saúde, que apoia com capacitação. Inclusive com a Sociedade de Pediatria, que vem capacitando a fazer a reanimação neo-natal. Estamos falando principalmente de mulheres que moram em áreas isoladas”, diz a coordenadora.
Maria Fernanda Silva, presidente da Associação das Parteiras Tradicionais de Caruaru, no nordeste do país, afirma "as parteiras, hoje, têm um programa nacional do Ministério da Saúde, que apoia com capacitação. Inclusive com a Sociedade de Pediatria, que vem capacitando a fazer a reanimação neo-natal. Estamos falando principalmente de mulheres que moram em áreas isoladas”, diz a coordenadora.
Parabéns a todas estas mulheres que dedicam suas vidas à acolher outras!
Fonte: Globo.com (Bom Dia PE) 05/05/11
