A violência doméstica pode ter sérias consequências para a saúde da mulher e do bebê, incluindo o aumento do risco de parto prematuro. O estresse constante, o medo e, muitas vezes, a violência física podem desencadear o nascimento antes do tempo.
A ONG Prematuridade.com apoia, todos os meses, através da sua área de Campanhas, dezenas de gestantes vítimas de violências, oferecendo doações de alimentos e ajuda no pagamento de contas básicas, como luz, água, telefone e aluguel. Fazemos isso com respeito, cuidado e sigilo absoluto, preservando o anonimato para não expor nem colocar em risco essas mulheres. Nosso compromisso é estar ao lado de quem mais precisa, com acolhimento e solidariedade.
Se você está vivendo essa situação, saiba: você não está sozinha. É fundamental buscar apoio. Procure a delegacia da mulher, o Disque 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou serviços de saúde próximos. Converse com profissionais em quem confia. Sua segurança e a do seu bebê são prioridade. Juntas, podemos romper o ciclo da violência e proteger novas vidas!
Onde buscar ajuda
- Disque 180 (Central de Atendimento à Mulher)
- DEAM – Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
- Centros de Referência da Mulher e da Assistência Social (CRAS/CREAS)
- Defensoria Pública
- Casa Abrigo / Serviços de Acolhimento Temporário
- Unidades de Saúde Pública (hospitais e UBS)
- Núcleos de Saúde Mental / Psicossocial
Direitos das mulheres em situação de violência
Se você está em situação de violência, saiba que tem direito a:
- Medidas protetivas de urgência: proibição de aproximação e contato por parte do agressor.
- Divórcio direto e sem necessidade de separação prévia.
- Benefício financeiro temporário, semelhante ao auxílio-doença.
- Casa de apoio sigilosa, onde o agressor não terá acesso.
- Afastamento do trabalho com manutenção do emprego por até 6 meses.
- Acesso prioritário a programas sociais, habitacionais, de emprego e renda.
- Escolta policial para retirada de pertences da residência, se necessário.
- Atendimento de saúde física e mental especializado e continuado.
- Acolhimento e escuta qualificada, sem julgamentos ou pressões para decidir.
- Registro detalhado da ocorrência, sem necessidade de repetir a história em cada órgão.
- Notificação ao Ministério da Saúde para geração de políticas públicas.
- Assistência jurídica gratuita, independente da sua renda.
- Atendimento jurídico e psicológico na região onde você reside ou onde ocorreu a agressão.
Em casos de estupro
Em caso de estupro (por parceiro ou desconhecido), a mulher tem direito a:
- Atendimento médico imediato e psicológico especializado
- Diagnóstico e tratamento das lesões
- Registro facilitado da ocorrência e encaminhamento para exame de corpo de delito
- Profilaxia contra gravidez e DSTs
- Exame de HIV e preservação de provas para uso judicial
Você tem o direito de ser ouvida com respeito, protegida com urgência e amparada com dignidade. Não é sua culpa. Procure ajuda. Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher (24horas, sigiloso e gratuito).