02 de Dezembro de 2013

Uma benção de Deus chamada Isadora

“Bem, a minha história, ou seja, a nossa história... Não sei nem como começar, mas conheci o milagre da vida, a mão poderosa de Deus.

Eu estava com 29 semanas de gestação, antes tudo ia bem, embora eu estivesse muito inchada. Sempre tive pressão baixa, em torno de 10x6, mas ela começou a aumentar. Aumentava de tal forma que medicamentos não conseguiam controlar mais. Eu não tinha quase nenhum sintoma, mas tive que fazer acompanhamento médico semanalmente e aferir a minha pressão quase todos os dias.

Os dias se passaram e o meu obstetra pediu que eu tomasse uma medicação para amadurecimento do pulmão da minha bebê, e alertou que eu precisaria ficar em repouso constantemente, comer comida com pouco sal, tomar os remédios direito e fazer de tudo para que a minha pressão não aumentasse mais. Disse também que eu precisaria aguentar até as 35 semanas de gestação, para que minha bebê não necessitasse de UTI Neonatal. No entanto, os dias foram passando e a pressão oscilava muito, ora baixa, ora alta, e os sintomas de pré-eclâmpsia grave começaram a aparecer.

Quando eu estava com 33 semanas de gestação, fui a uma consulta e a minha pressão estava bastante alta. Fiz o ultrassom com Doppler e foi diagnosticado que a bebê já estava entrando em zona de risco e, então, deveria ser retirada o mais rápido possível para diminuir os riscos, tanto para ela quanto para mim. Nos dirigimos com muita pressa a Palmas (TO) para ver se existia incubadora disponível na UTI Neonatal e, pela graça de Deus, conseguimos.

No dia 17 de setembro de 2012, a minha princesa Isadora nasceu, com 42 cm e 1,400 kg, respirando sozinha, sem ajuda de aparelhos para honra e glória do Senhor. Vi ela muito rápido quando nasceu, pois ela precisava ir urgentemente para incubadora. Apenas no outro dia pude vê-la. Ela era tão pequena, mas com tanta vida. Os médicos me disseram que estava tudo bem com ela, mas que agora precisaria ficar na incubadora até adquirir 2 kg para ir para o quarto e, somente depois, para casa.

Permaneci internada por 3 dias ainda no hospital para evitar riscos de convulsão pós-parto. Fui embora do hospital sem a minha pequenina nos braços, mas confiei que Deus estava no controle, cuidando dela ali na UTI para mim. No início, nem queria pegá-la, achava que poderia machucá-la, mas os médicos conversaram comigo que era necessário, e, assim, comecei a tocá-la todas as vezes que estava com ela na UTI. Eu orava por ela nos meus braços constantemente e cantava hinos de vitória.

Com 22 dias, a minha filha já havia adquirido 2 kg. Não pude amamentá-la por desenvolver um outro tipo de problema, mas saímos com a vitória nas mãos. Desde então, ela tem sido uma grande benção em nossas vidas. Completou 1 aninho e está agora com 9 kg e 76 cm, e, em todo o tempo, contemplamos o milagre da vida através das mãos de Deus. Hoje podemos saber como é bom poder pertencer a um Deus de amor, como é bom poder confiar em sua fidelidade. Confie e espere que ele tem os melhores e mais altos sonhos para nós e para você.”



Sara, mãe da Isadora

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