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23 de Janeiro de 2023
Thayla Vitória meu milagrinho
Eu já havia perdido cinco gestações antes de ficar grávida dela. Quando descobri a gravidez, foi uma mistura de sentimentos, medo, ansiedade, preocupação. Já tive sangramento no dia que realizei o teste e passei 3 meses usando progesterona em repouso.
Com 18 semanas descobri que ela estava ficando menor do que o tamanho esperado. Com 20 semanas fui fazer uma ultrassom e fiquei internada 10 dias para tratar uma inflamação no colo do útero. No dia que recebi alta, a médica disse que precisava fazer uma cerclagem, porém, não iria fazer porque a minha bebê não era "viável". Mandou para casa e continuar usando a progesterona.
Com 26 semanas voltei para fazer outra ultrassom e mais uma vez fiquei internada, porque minha artéria umbilical não estava mais enviando oxigênio para o bebê, e só tinha o ducto venoso agora. Minha placenta também não enviava nutrientes suficientes para ela. Fazia 3 semanas que eu estava internada, e a mesma médica apareceu lá no quarto, e mais uma vez disse que minha filha não era "compatível com a vida", e que eu deveria tirar ela naquele dia. Mas eu não quis, então minha bebê aguentou até 32+5 , quando não teve mais opções e tiveram que tirá-la às pressas.
Ela veio ao mundo pesando 742 gramas e medindo 32 centímetros. Foram 77 dias de luta na Utin, intercorrências, 27 dias no tubo, infecção, 42 dias de antibióticos, depois passamos dez dias no quarto, até ela receber alta com 1.850 kg. Ela estava com restrição de crescimento intra uterina, e ainda tem tamanho de um bebê de 4 meses, pesa pouco mais de cinco quilos. Na próxima semana completa nove meses, meu milagrinho!