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18 de Julho de 2017
Thayla, um anjo em minha vida
"Decidi engravidar novamente em 2015. Fiz exames e deu tudo ok. Em setembro, engravidei. Estava indo tudo bem até o sétimo mês. Passei mal três vezes antes do parto, as três vezes me mandaram pra casa repousar.
Até que, na madrugada do dia 25 de abril de 2016, fui para o hospital e fiquei. Às 22 horas, fui para sala de parto normal anestesiada, mas fui passada às pressas para cesária. Ela estava de face e mais uma forçada que eu fizesse quebraria seu pescoço. Ela bebeu água do parto, nasceu escura e teve que ser reanimada. Minha pequena nasceu com 32 semanas, 2,4kg, 46cm, em um hospital sem UTI neonatal. Foi improvisado um balão de oxigênio até conseguirem transferência para outro hospital.
Seis horas depois de nascer, ocorreu uma parada respiratória e levaram mais tempo para reanimá-la. Quase 24 horas depois, conseguiram transferir ela para outro hospital. Chegou lá toda inchada, os rins haviam parado. Usaram medicações e ele voltou a funcionar. Minha pequena teve hemorragia grau 4, o mais perigoso. As complicações trouxeram problemas, ela não conseguia se alimentar, sua sucção era retardada. Então, para nosso desespero, ela precisou fazer uma cirurgia. Precisou colocar uma sonda no estômago para se alimentar.
Hoje, ela está com 8 meses e ainda faz uso da sonda. Faz fisioterapia e vai à fonoaudióloga. Ainda tem dificuldade para sustentar a cabeça, mas com a fisioterapia já avançou bastante. Agradeço a Deus todos os dias, pois em meio a tantas dificuldades estamos aqui. Eu quase morri também, fiquei internada guase 1 mês no CTI. Perdi o útero, mas sobrevivi e minha princesa também!"
(relato da mamãe Cristiane, enviado em 2016)