É comprovada alta a incidência de perda auditiva bilateral em recém-nascidos tratados em UTI's. Ou seja, nossos pequenos prematuros são população de risco para problemas de audição. Leia mais sobre a importância do teste da orelhinha:
"A Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia informa que apenas 5% a 10% da população brasileira de recém-nascidos fazem a triagem auditiva durante o ano com fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista. A recomendação é de que o exame seja feito nos primeiros 15 dias e repetido até os seis meses de vida.
A lei busca ampliar o acesso ao teste, que serve para identificar 90% das perdas auditivas, desde as leves até as mais graves.
Ela explica, ainda, que através de Emissões Otoacústicas Evocadas, o exame diagnostica deficiências sutis que não são percebidas no cotidiano. O aparelho mede a sensibilidade do bebê a sons emitidos em seu ouvido. Caso ele não ouça o ruído, seus cílios não se movimentam e o equipamento acusa a deficiência.
Embora a atenção às doenças auditivas não se resuma ao teste, ele é a porta de entrada para um amplo acompanhamento da criança, porque quanto mais cedo for feita a correção, maiores serão os benefícios e menores os riscos do problema prejudicar o desenvolvimento e a aprendizagem infantil, evitando o comprometimento da comunicação. Para isso, recomenda a pediatra, exames auditivo e oftalmológico devem ser feitos imediatamente após o parto."
Fonte: JM Online (30/05/11)