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26.03.2014

Respirações rápidas protegem prematuros extremos


Notícia original publicada em 19 de março de 2014.

[caption id="attachment_12668" align="alignright" width="300" caption="Foto: BBC"][/caption]

Um estudo concluiu que a ventilação muito rápida - o equivalente a 600 respirações por minuto - é a melhor maneira de proteger os pulmões dos bebês extremamente prematuros.

A maioria suporta atualmente cerca de 30 respirações por minuto. Mas um estudo, publicado no New England Journal of Medicine, indica que respirações muito rápidas porém rasas levam a uma melhor função pulmonar a longo prazo.

Os pesquisadores, do King's College London, disseram que as descobertas provocariam intenso debate.

Eles acompanharam 319 bebês nascidos antes de 29 semanas de gestação, desde o nascimento até a adolescência. A equipe comparou o que aconteceu com os pulmões dos que receberam a ventilação convencional dentro de uma hora após nascer, com aqueles em alta freqüência oscilatório ventilação (HFOV). As pequenas vias aéreas das crianças estavam em melhor forma entre as idades de 11 e 14, se tivessem tido HFOV quando bebês.

Pensa-se que quanto menor for o volume de ar que é forçado para dentro dos pulmões causa-se menos danos aos órgãos delicados que a terapia convencional. A diferença não pareceu afetar as crianças em suas vidas diárias. Prof Anne Greenough, do King's College London, disse: "É emocionante que as diferenças ainda estão lá na adolescência." Ela disse que uma pior função pulmonar em pessoas com terapia convencional poderia deixá-los mais vulneráveis ​​aos efeitos nocivos da infecção ou a fumar mais tarde na vida.

Cerca de 60.000 bebês nascem muito prematuramente no Reino Unido a cada ano.

Fonte: BBC

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