[caption id="attachment_11113" align="alignright" width="300" caption="Foto: Milan Jurek/stock.xchng"][/caption]
O primeiro minuto de vida de uma criança já exige um cuidado especial dos médicos: um em cada dez bebês precisa de ajuda para respirar de forma correta ao nascer, segundo a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul. Dentre os prematuros, o índice do chamado "minuto de ouro" chega a seis em cada dez.
No Brasil, cerca de 300 mil recém-nascidos por ano necessitam de auxílio para que o pulmão se encha de ar e para que o coração e a circulação sanguínea, inclusive a que se dirige ao cérebro, se adaptem a funcionar sem a placenta, fazendo a transição para a vida fora do útero com qualidade.
— Temos que fazer o recém-nascido respirar, seja espontaneamente ou com ação do pediatra. Caso contrário, as consequências e riscos aumentam, pois a resposta é melhor no primeiro minuto — ressalta o o pediatra Marcelo Pavese Porto.
Quando esses processos não são estabelecidos rapidamente, as consequências podem ser desde pequenas deficiências no aprendizado escolar até sequelas neurológicas graves. Apesar de não ser possível saber durante a gravidez se o bebê vai precisar de ajuda para respirar ao nascer, é preciso atenção aos grupos de risco.
— Existem situações em que o risco é maior, como as crianças que têm alguma má-formação detectada no pré-natal ou os bebês prematuros. Em qualquer caso, um bom pré-natal ajuda o médico a prever mais condições especiais antes do parto — explica o pediatra.
Para estarem preparadas para situações adversas, as famílias podem buscar informações sobre a estrutura da maternidade nesses casos. É importante exigir a presença de um pediatra na sala de parto, para que ele possa ajudar a criança com rapidez e qualidade.
Fonte: Zero Hora