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22.04.2011

Prematuros têm mais risco de desenvolver hiperatividade e déficit de atenção

     Quanto mais prematuro é o bebê, maior é a chance dele utilizar medicamentos para tratar transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).


     Uma equipe de Suecos afirma que bebês nascidos 3 semanas antes da data prevista para o parto correm maior risco de desenvolver o transtorno, que impede que a criança se concentre ou controle comportamentos impulsivos. O tratamento consiste em assistência psicológica e medicamentos.
     Os autores da pesquisa analisaram uma base de dados com informação de mais de 1 milhão de crianças suecas entre 6 e 19 anos e destes, 7.606 haviam recebido indicação de medicamento para tratar TDAH.

     Os prematuros mais extremos, nascidos entre 23 e 28 semans de gestação, eram os que apresentavam mais risco de desenvolver a doença; 2,5 vezes mais do que um bebê a termo.
     O baixo peso ao nascer e a prematuridade extrema são fatores de risco para TDAH. É o que confirma o estudo, que revela também que bebês que nascem entre 37 e 38 semans de gestação tem 20% a mais de chance de desenvolver o transtorno, afirma o autor principal do estudo Anders Hjern. Sete em casa 1000 dessas crianças tem indicação de utilizar medicamentos. Existem outros fatores de risco para o transtorno como o tabagismo materno e fatores genéticos.

     Os resultados do estudo são um alerta às gestantes que agendam suas cesáreas no período em questão (ent37-38 semanas de gestação). "Para minimizar o risco do bebê desenvolver TDAH, as cesáreas deveriam ser programadas o mais perto possível das 40 semanas", alega Hjern.
    O estudo, publicado pela revista Pediatrics, confirma a relação entre prematuridade e TDAH. Para os autores, quando o bebê nasce prematuramente, ocorre algum problema com o desenvolvimento gradual do cérebro, que pode induzir o aparecimento do TDAH na infância.


Fonte: Pediatrics, online 18 de abril del 2011; Reuters 20/04/2011;
http://www.publico.es/372292/asocian-parto-prematuro-con-mayor-riesgo-de-deficit-de-atencion

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