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10.04.2013

Petição por mais leitos de UTI Neonatal no Brasil

[caption id="attachment_6270" align="alignright" width="240" caption="Foto: arquivo pessoal"][/caption]

Já assinamos e fazemos questão de divulgar e compartilhar!!!

"Após perder uma filha recém-nascida à espera de um leito de UTI neonatal, uma família do Rio Grande do Sul está liderando uma campanha pelo aumento no número de vagas nos hospitais do país.

Uma petição pública foi lançada pelos pais de Helena, que foi vítima da espera prolongada no ano passado. No domingo (7), um bebê morreu em Campo Bom à espera de leito de UTI neonatal.

O objetivo da família é entregar um documento com 1 milhão de assinaturas para a presidente Dilma Rousseff, em Brasília. Até o momento, foram recolhidas mais de 10 mil, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV.

"Temos 10.140 assinaturas e vamos  correr atrás até conseguir um milhão de assinaturas. Vou entregar pessoalmente para a presidente lá em Brasília. Faço questão de entregar pessoalmente”, diz Tatiana Rott de Oliveira, mãe de Helena. “Se eu conseguir salvar um nenê, a campanha já vai ter valido a pena porque uma mãe não vai passar pelo que eu passei e uma filha não vai passar pelo que ela passou”, sustenta.

Tatiana também criou uma página no Facebook e um blog na internet onde compartilha experiências com mães de todo país que também perderam filhos. Muitas delas pelo mesmo motivo, garante. Foi quando surgiu a ideia da campanha.

Helena nasceu no dia 31 de janeiro de 2012 e foi diagnosticada com um problema no coração. Em 17 de fevereiro do mesmo ano a menina passou mal e precisou ser levada para um hospital em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Segundo os médicos, ela precisava de uma cirurgia simples, mas deveria ser encaminhada para um leito de UTI neonatal até que pudesse ser operada. A família conseguiu uma liminar judicial para internação imediata, mas a transferência não ocorreu por falta de vagas. Foram 12 horas de espera e Helena não resistiu.

O quarto de Helena permaneceu intacto. No armário, os pais guardaram os presentes e as roupas que a menina não chegou a usar. “Eu comprei um monte de vestidinhos. Queria muito que ela usasse vestido. A gente queria que ela soubesse de toda expectativa, que ela foi esperada, aguardada. A Helena tinha uma personalidade muito forte. Era como se estivesse cheio o lugar”, relata a mãe.

[caption id="attachment_6272" align="aligncenter" width="620" caption="O quarto de Helena ficou intacto (Foto: Roberta Salinet/RBS TV)"][/caption]

Após a perda, Tatiana vem alimentando outro sonho há cerca de dois meses. A chegada de uma irmã para a menina é aguardada pela família. “Esse quarto vai ter vida de novo, vida de novo. Vida nova. O maninho de Helena vai vir e se Deus quiser a gente vai ser muito feliz”.

Para assinar a petição por mais leitos de UTI Neonatal no Brasil, clique aqui.

Fonte: G1.globo.com

 

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