21 de Junho de 2013

Pedro e Willian: orgulho da mamãe Paula

“Olá, vou contar um pouco da história dos meus pequenos.

Engravidei com 26 anos. Eu não conseguia acreditar, porque fazia tanto tempo que estava tentando e toda vez que pensava estar, não estava. No mês de dezembro, esperei minha menstruação e nada, então falei pro meu marido que achava que estava grávida.

Fui deixando o tempo passar, fiz um teste de farmácia e deu positivo. Contei pra minha mãe e ela ficou tão feliz que teve febre emocional. Aí começaram meus enjôos, eu vomitava tanto que parecia que ia colocar tudo da barriga pra fora.

Comecei o pré-natal e, quando fiz meu primeiro ultrasom, estava com 16 semanas e 4 dias. Nesse dia veio o choque: eram gêmeos, dois meninos de uma mesma placenta. Chorei desesperadamente sem sabe o que pensar, meu marido ficou em estado de choque também, mas feliz. Tudo que ele queria era que fosse homem, e dois então, felicidade dupla. Ligamos para toda a família dizendo a novidade.

Meu enjôo era constante. Quando completei 6 meses, minha barriga já estava muito pesada. Na consulta, a médica fez o toque e disse que, para eu conseguir levar minha gestação até o fim, tinha que ter repouso absoluto, pois já estava com 2cm de dilatação. Me desesperei, só vivia deitada. No dia 26 de julho acordei com uma queimação e, logo em seguida, veio a vontade de vomitar. Aí começou meu desespero, comecei a perder sangue como se estivesse abortando, gritava dentro do banheiro e logo fui socorrida.

Cheguei no hospital e fiquei internada. Meus filhos já queriam vir ao mundo, mais ainda não estava na hora. Tomei medicação para segurar mais tempo até que, no dia 3 de julho, comecei a sentir contrações e perder sangue novamente. Fui para o pré-parto onde, no dia 4 de julho (que eu completava 32 semanas e 2 dias), às 8h20min, nasceu Pedro com 2,020kg e, às 8h34min, nasceu Willian com 1,760kg.

Graças a Deus não foi preciso UTI, mas estavam com baixo peso para ir pra casa. Eu recebi alta, mas eles não. Passei 4 dias indo amamentá-los, até ir para um setor chamado canguru, onde eu ficava com eles o tempo todo. Só iria pra casa após os meninos ganharem peso. Tinha dia que eles ganhavam peso, no outro eles perdiam. Passaram-se 10 dias até receberem alta e ir pra casa com meus pequenos.

Foram muitas noites em claro observando, com medo de algo dar errado com eles. Mas, graças a DEUS, Pedro e Willian desfrutam de muita saúde. Hoje, com 9 meses, agradeço à minha mãe e meu marido, que não saíram de perto de mim um minuto, e às orações de todos os amigos.

Muito obrigada e obrigada pelo espaço para contar minha história.

Beijos”

Paula, mãe do Pedro e do Willian

Responsabilidade do conteúdo por conta do autor, não reflete o posicionamento da ONG. Não nos responsabilizamos pela veracidade dos fatos.

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