26 de Fevereiro de 2014

Miguel: um pequeno lindo príncipe

“Olá! Me chamo Gisele e sou de Guarapuava, no Paraná. Tenho 22 anos e um bebê de 1 ano chamado Miguel, que nasceu prematuramente em 30 de janeiro do ano passado.

A minha gravidez foi tranquila e saudável até a 33ª semana, quando tive um sangramento e fiquei internada. Os médicos nada descobriram, e quando parou a hemorragia, eu voltei para casa, medicada com inibidor de contrações. Uma semana depois as contrações voltaram e, com elas, veio a dilatação.

Esperamos mais 16 horas para que a injeção de corticóide fortalecesse o pulmão dele e induzimos o parto. Foram 10 minutos de trabalho de parto e descobrimos que havia um descolamento de placenta, por isso, entrei em trabalho de parto.

Miguel mal nasceu e foi direto para a UTI Neo, onde ficou 3 dias para que aprendesse a respirar sozinho. Depois mais oito dias no médio risco, onde um dia ganhava peso e nos outros dois perdia. Pode parecer pouco, mas foram os onze dias mais temidos da minha vida, de maior aprendizagem e busca por forças. Não sabia se ele sairia vivo de lá, menos ainda com quantas e quais sequelas. Nunca imaginei me ver numa situação dessas.

Pois bem, a equipe do hospital sempre foi muito competente e cuidadosa com relação ao meu filho e a mim. Cuidaram tanto da saúde física do meu filho como da minha saúde emocional. Tive suporte de aprendizado para amamentação, mas não obtivemos sucesso. Miguel não tinha forças para mamar no peito e acabava dormindo com fome. Eu morria aos poucos vendo aquilo. Me sentia culpada por meu filho não conseguir ser alimentado de outro jeito que não fosse por sonda.

Deus foi extremamente bondoso conosco não deixando que o Miguel ficasse com uma sequela sequer. Ao sair do hospital, passou por uma bateria de exames, os quais deram todos negativos.

Ele, hoje, engatinha por todo lado, come tudo e de tudo, brinca e estão saindo os seus primeiros dentinhos.

Me tornei muito mais forte depois do meu filho e vejo a prematuridade com amor e lágrima nos olhos."


Gisele, mãe do Miguel

Responsabilidade do conteúdo por conta do autor, não reflete o posicionamento da ONG. Não nos responsabilizamos pela veracidade dos fatos.

Compartilhe esta história

Tem uma história de prematuridade para compartilhar?

Envie seu relato para gente e faça a diferença para quem precisa de palavras de força e esperança nesse momento.

envie sua história

Conheça outras histórias

Veja histórias por:

    Últimas Notícias

    Receba as novidades

    Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que acontece no universo da prematuridade.