Notícia original publicada em 17 de março de 2014.
Em vez de aproveitar o tempo com as suas gêmeas prematuras recém-nascidas, no norte do estado de Nova Iorque, a mãe Jenna Hinman está em coma induzido e lutando pela sua vida após o diagnóstico de um câncer extremamente raro, enquanto o seu marido Brandon, um sargento de infantaria do Exército dos EUA, mantém vigília, tanto no leito da esposa quanto na incubadora dos seus bebês.
"A situação toda é uma corda bamba", o médico de Jenna, o especialista em Oncologia Ginecológica Wiley Bunn, do Hospital Crouse, em Syracuse, disse ao Yahoo Shine. "Nós temos que tratá-la ou vamos perdê-la - e se nós tratá-la, ainda assim podemos perdê-la." Enquanto isso, as meninas Kinleigh e Azlynn, de apenas 1,5 kg cada no nascimento, estão estáveis.
[caption id="attachment_13230" align="aligncenter" width="954" caption="As prematuras Kinleigh e Azlynn. Foto: Facebook"][/caption]
Os esforços para apoiar a família tem crescido, com várias captações de recursos e uma página GoFundMe que até agora trouxe mais de US$ 160.000. "A minha esperança é que cada pessoa que nos estendeu a mão, realmente entenda o quão agradecido [estamos]", Brandon, um sargento com base em Fort Drum, Nova York, que tem serviu durante um tempo no Afeganistão, disse ao Buzz60 do Yahoo. "Era para ser a melhor fase da nossa vida, e acabou se transformando no maior pesadelo."
Tudo começou no dia 3 de março, quando Jenna, com apenas 30 semanas de gestação, entrou em trabalho de parto prematuro. Ela foi levada às pressas para a sala de emergência, dando luz às suas meninas gêmeas através de uma cesária de emergência e apenas as viu de pressa antes delas serem levadas para a unidade de cuidados intensivos neonatal. A nova mãe, em seguida, começou a ter dificuldades respiratórias e tosse com sangue, e foi colocada em um respirador artificial. Em poucos dias, o médico determinou que Jenna, 26 anos, estava crivada de tumores e lesões causadas por coriocarcinoma, um câncer que começa na placenta.
"É muito raro, então ninguém pensa nisso", explica Bunn. "Um médico obstetra/ginecologista que recebe um paciente com dificuldades respiratórias não pensaria nessa possibilidade." Ele observa que esta forma particular da doença ocorre em apenas cerca de uma em cada 160 mil gestações, e que fora disso, a maioria das mulheres não vêm com um caso tão agressivo.
Agora Jenna, colocada em coma induzido como uma maneira de ajudá-la a conservar oxigênio, está recebendo doses de quimioterapia, juntamente com o apoio de uma máquina de ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea), que bombeia o sangue para fora do corpo de uma pessoa e oxigená-lo antes de bombeá-lo dentro novamente. "Nós nunca tivemos um adulto em ECMO em nosso hospital, apenas bebês", Bunn observa, acrescentando que o corpo médico de neonatologistas se reuniu para ajudar, enquanto outros especialistas de hospitais próximos também demonstraram interesse no cuidado e perícia. "Este tem sido um grande esforço de equipe."
Na semana passada, o chefe da medicina do hospital, Dr. David Landsberg, acordou Jenna por um breve momento para que o seu marido pudesse falar com ela. "Eu fui até sua cama, peguei na sua mão e disse: 'Querida, sou eu. Eu te amo, você está indo muito bem. "E como eu estava falando, ela balançou a cabeça que sim", disse Brandon ao WSTM. "Essa pode ser a última vez que falo com a minha esposa."
[caption id="attachment_13232" align="aligncenter" width="400" caption="O casal Brandon e Jenna no dia do casamento. Foto: Facebook"][/caption]
Uma das várias páginas do Facebook criadas para a causa, Orações para Jenna, tem publicado fotos das meninas e atualizações sobre a situação, como na segunda-feira, "O que podemos dizer é que Jenna ainda está lutando bravamente e a sua determinação para sobreviver a este câncer é evidente para todos que cuidam dela. A equipe de tratamento é continuamente surpreendida pela força e pela vontade de viver de Jenna. "Outra página, Fundos para Jenna Hinman, está doando os lucros da venda de jóias para a causa.
As pequenas Kinleigh e Azlynn continuam a prosperar na UTIN, onde estão respirando por conta própria. "É realmente uma enorme carga nos meus ombros, porque eu sei que elas estão exatamente onde elas precisam estar, então assim eu posso focar a minha atenção na minha esposa", diz Brandon ao Buzz60. Bunn acrescenta que, enquanto Jenna ainda tem "um longo caminho a percorrer", as suas filhas, pelo menos, estão prontas para ir para casa com o pai. "Em geral, temos feito aqui no hospital um ótimo trabalho com bebês de 30 semanas de idade", diz ele. "Então eles estão protegidas."
[caption id="attachment_13233" align="aligncenter" width="400" caption="As gêmeas no colo do pai. Foto: Facebook"][/caption]
Assista ao vídeo da reportagem (em inglês):
[caption id="attachment_13234" align="aligncenter" width="947" caption="As meninas fazem pedidos para que rezem pela sua mãe. Foto: Facebook"][/caption]
Fonte: Yahoo