Notícia original publicada em 18 de fevereiro de 2013.
[caption id="attachment_12679" align="aligncenter" width="300" caption="Foto: Oleg Shelomentsev/Dreamstime.com"][/caption]
As leis antifumo, que proíbem que adeptos do tabagismo fumem em lugares fechados de uso coletivo, foram fundamentais para reduzir o fumo passivo. A medida contribuiu não só para a diminuição do número de casos de câncer, como ainda fez cair a porcentagem de partos prematuros, como aponta um novo estudo. A descoberta foi feita por uma equipe da Hasselt University, na Bélgica, e publicada no site do British Medical Journal.
Foram analisados 606.877 partos que ocorreram entre a 24ª e a 44ª semana entre 2002 e 2011. Foram considerados prematuros nascimentos que ocorreram antes da 37ª semana. Os especialistas perceberam, então, três quedas sucessivas no número de bebês nascidos prematuramente, cada uma delas ocorrendo após uma nova fase de aplicação de leis antifumo.
As primeiras proibições ocorreram em 2006 com relação a lugares públicos e a maior parte dos locais de trabalho. Em 2007, foi proibido fumar em restaurantes e, em 2010, em bares que servem refeições. Depois das fases de 2007 e 2012, os partos prematuros caíram cerca de 3%. Isso corresponde a uma diminuição de seis partos prematuros a cada mil nascimentos.
É de conhecimento geral que fumar durante a gravidez prejudica o crescimento da criança e encurta o tempo de gestação. Isso ocorre com maior frequência em mães fumantes, mas também pode ser decorrente da exposição à fumaça tóxica do cigarro. Conheça na reportagem original outros oito inimigos da sua saúde na gravidez e ajude seu bebê a se desenvolver plenamente.
Fonte: Minha Vida