Na última quarta-feira (03 de abril), a Revista Crescer promoveu um encontro entre mães de prematuros e especialistas no tema. O evento #EncontrosCrescerPrematuridade aconteceu em São Paulo, no espaço Buticabeira, e a Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros (ONG Prematuridade.com), marcou presença com a participação de Aline Hennemann, vice-diretora executiva da entidade.
Na ocasião, foram debatidos importantes temas que envolvem os prematuros, tais como cuidados dentro e fora da UTI Neonatal, licença-maternidade, as experiências das famílias em ter bebê prematuro e follow up.
Participaram de um descontraído bate-papo, enquanto as crianças brincavam nas instalações do local, Ana Paula Pontes, editora-chefe da Crescer, Rafa Brites, colunista da revista, Teresa Ruas, médica e mãe de dois filhos prematuros, e Renato Kfouri, pediatra e infectologista especialista no tema.
Para Aline Hennemann, eventos desse tipo são de extrema importância: “Reunir mães de prematuros e profissionais para falar a respeito da prematuridade é fundamental, no sentido de que as famílias necessitam de apoio, não só dos profissionais, mas também de pessoas que passaram pela mesma experiência que elas. A Revista Crescer, ao realizar esse encontro, proporcionou a troca não só entre profissionais da área da saúde e famílias, mas também das famílias entre elas. Ao desfazer muitos mitos, permitiu-se que as mães tirassem duvidas e descobrissem que elas não são as únicas a passarem por determinadas situações”.
“As questões da prematuridade não dependem apenas da mãe, existem várias causas. Então esse momento de encontro, de discussão, de poder falar um pouco acerca de como está sendo a questão da prematuridade, de como foi estar dentro da UTI neonatal, de poder ver as crianças correndo e brincando, como aconteceu nesse evento, de poder ver os bebês que nasceram com 390 gramas, 450 gramas, 500 gramas, cada um com a sua história, cada um com a sua jornada, mas que ali naquele momento estavam lindos, brincando, podendo correr entre as mesas e cadeiras, é extremamente importante”, conta Aline.
A vice-diretora da ONG compartilha: “As mães também trouxeram questões relacionadas à licença-maternidade, o quanto é importante elas terem mais tempo para estarem junto de seus filhos, mais tempo para oferecerem o cuidado necessário para as crianças. Já sobre as imunizações, falou-se sobre a importância de cuidar dessa parte, tanto para as crianças quanto para quem terá contato com essas crianças. Uma das coisas que foi falada e que chamou bastante atenção é a questão do diagnóstico precoce do autismo, já que as crianças prematuras tem o dobro de chance de apresentarem o transtorno de espectro autista. Como é importante a gente parar, ouvir, observar os nossos filhos, pensar nas consequências da prematuridade e poder compartilhar isso com outras pessoas”.
Os seguidores do nosso perfil no Instagram, @prematuridadepontocom, puderam acompanhar uma Live com boa parte do bate-papo. Se você ainda não segue nosso perfil, não perca mais tempo e acompanhe as nossas atualizações!