Notícia original publicada em 05 de novembro de 2013.
Novo exame de sangue pode ajudar os médicos a determinar se uma mulher vai desenvolver uma forma grave de hipertensão arterial, conhecida como pré-eclâmpsia durante a gravidez.
A pré-eclâmpsia pode danificar os rins, fígado e cérebro, e levar a complicações como parto prematuro, baixo peso ao nascimento e morte fetal.
[caption id="attachment_10047" align="alignleft" width="300" caption="Foto: Vadim Zholobov/Foto Stock"][/caption]
O novo teste verifica os níveis de uma proteína chamada fator de crescimento placentário (PlGF), e foi avaliado em 625 mulheres britânicas.
De acordo com o estudo, 61% das participantes que desenvolveram pré-eclâmpsia tinham baixos níveis de PlGF.
Os resultados também mostraram que se os níveis de PlGF em uma mulher caem abaixo de um determinado limiar antes de sua 35 ª semana de gravidez, o bebê pode nascer num prazo de 14 dias.
"O teste foi projetado para diferenciar as mulheres com pré-eclâmpsia daquelas com pressão arterial elevada," afirmou a pesquisadora Lucy Chappell. "Os testes atuais apenas detectam a doença, nos precisamos prever que ela vai acontecer, evitando sua evolução e os consequentes danos aos órgãos."
Ao utilizar o teste para identificar mulheres com alto risco de pré-eclâmpsia, "os médicos podem monitorar melhor e tratar a pressão arterial", disse Chappell. "Esta detecção precoce também evita internações desnecessárias das pacientes que não são susceptíveis a desenvolver pré-eclâmpsia."
Fonte: isaude.net