Notícia original publicada em 11 de fevereiro de 2014.
Investigadores norte-americanos desenvolveram uma nova técnica, ainda em fase experimental, que permite diagnosticar precocemente problemas de desenvolvimento nos bebês prematuros. A tecnologia desenvolvida por cientistas da Universidade de Vanderbilt, de Nashville, nos Estados Unidos, permite medir a atividade cerebral sem recorrer a métodos invasivos e é especialmente indicada para bebês prematuros.
A nova técnica, divulgada no “The Journal of Visualized Experiments”, baseia-se na colocação de sensores na cabeça e em um dedo da criança, que transmitem para um computador informação acerca da plasticidade dos neurônios. Por outras palavras, permitem perceber se o bebê vai ter ou não problemas de desenvolvimento no futuro. Depois de colocados os sensores, o bebê é estimulado através de imagens, sons e toque. O objetivo, explicam os autores, é ver como reage a esses estímulos.
Embora não ofereça o mesmo grau de resolução espacial que a ressonância magnética, esta técnica é “muito mais fácil de ser aplicada”, defendem os investigadores, que acreditam que poderá ser aplicada em muito mais pessoas, incluindo recém-nascidos com lesões cerebrais.
Fonte: Pais & Filhos