Nunca coloco notícias sensacionalistas no blog, mas essa aqui não pude deixar de compartilhar, pois fala de um caso pra lá de polêmico.
Tenho certeza que muitas mães prematuras já tiveram vontade de fazer o mesmo (pegar o filho e sair correndo da UTI): por medo, por cansaço, por angústia, por exaustão, por puro desespero. Mas ao mesmo tempo, uma mãe em sã consciência sabe que a vida do seu filho prematuro depende daquela parafernália à qual ele está conectado.
Gente, se alguém achar que não foi de bom tom compartilhar essa notícia, por favor me desculpem. A ideia aqui é simplesmente repassar informação relacionada ao tema "prematuridade", sem julgamentos.
Um beijo,
Denise.
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"Um caso inusitado deixou em alerta os funcionários da Maternidade Tsylla Balbino, na Baixa de Quintas, na manhã deste domingo, 8. Três mulheres, de nomes não revelados, conseguiram sair da unidade com os filhos recém-nascidos, dentro de sacolas, sem que fossem interceptadas por enfermeiros, funcionários ou seguranças da maternidade.
Acionada após o alarme da fuga, uma viatura da 37ª Companhia Independente da Polícia Militar fez uma ronda na região e conseguiu localizar duas mães, que foram orientadas a retornar à maternidade.
A terceira mulher voltou por conta própria, após ser alertada por parentes dos riscos que poderia causar ao recém-nascido com a retirada dele da incubadora. Duas das mulheres moram no bairro.
A assessoria de comunicação da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) confirmou a versão, mas não deu mais detalhes de como o caso ocorreu. De acordo com funcionários, os três bebês nasceram prematuros e estavam em incubadoras há uma semana, sendo amamentados diariamente pelas mães.
Segundo o coordenador de comunicação do hospital, Elder Damasceno, as mães, quando questionadas, disseram que estavam muito cansadas de ter de passar horas na maternidade e resolveram, juntas, fugir com as crianças.
O caso foi registrado na 2ª DT (Lapinha), mas a recomendação do próprio hospital foi que elas permanecessem na maternidade ao lado das crianças. Não está descartada a possibilidade de elas responderem criminalmente, já que colocaram em risco a vida dos bebês."
Fonte: http://atarde.uol.com.br/noticia.jsf?id=5852344