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A comunicação do bebê
26/12/2020
Humanização do Cuidado
Choro é a forma como o bebê se comunica para que suas necessidades sejam atendidas. Estudos mostram que as áreas cerebrais maternas são ativadas quando o bebê chora e, assim, se começa a entender o significado daquele som.
Priscila Dunstan, musicista australiana, notou que os bebês, independente de que região moravam, emitiam choros parecidos. Em um longo estudo, com a participação de muitos bebês, ela classificou o choro deles. No início, quando ouvimos os choros, os sons parecem iguais, mas quando prestamos atenção, aprendemos as diferenças entre eles e qual a melhor atitude para resolver esse “chamado do bebê”.
- Choro de Dor "Eairh": É constante, sofrido e intenso. O bebê se contorce, fica corado e muito irritado. Movimenta as pernas durante todo o tempo.
- Choro de Sono "Owh": É um choro agudo, sofrido, onde o bebê fica com a boca ovalada, como se fosse bocejar, podendo colocar a mão na boca e coçar os olhos.
- Choro de Desconforto "Heh": É uma reclamação, é o choro mais frequente e manifesta qualquer desconforto, como a fralda suja, necessidade de mudança de posição. O bebê também movimenta os braços e pernas.
- Choro de fome "Neh": O som do choro de fome é rítmico, repetitivo, com movimentos da cabeça, onde a língua fica em direção ao céu da boca, como se o bebê procurasse o seio materno. O som que ele emite é o Neh e quando não atendido se intensifica rapidamente.
- Choro de gases "Ehh": O bebê chora e empurra seu abdômen, para eliminar os gases. Ao ser elevado e conseguindo arrotar, fica aliviado.
O bebê também pode chorar para chamar alguém ou por estar aborrecido, assim que atendido ou ao trocar de ambiente, se tranquiliza. O certo, é que quanto mais demorarmos para atender ao bebê, quanto mais intenso o choro fica, mais difícil fica a identificação do motivo pelo qual ele começou a chorar.
Assim que os pais aprendem a identificar e a relacionar o som ao que o bebê precisa (através da observação do padrão de choro dos seus filhos), eles passam a repetir esses padrões e fica muito mais fácil resolver a necessidade do bebê naquele momento.
por Dra. Desirée Volkmer, pediatra, neonatologista e membro do nosso Conselho Científico
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