

02 de Agosto de 2025
Meu milagre chamado Ayla Zehra
Em uma sexta comum, perdi meu tampão e estava perdendo líquido amniótico, e, mesmo sem sentir nenhuma dor ou sangramento, mandei mensagem para meu obstetra com a foto do muco que perdi. Eu não tinha certeza do que se tratava, pois era minha primeira gestação e não fazia ideia do que estava acontecendo. Esperei até segunda para ir ao consultório dele, e eu, com 25 semanas de gestação, fui do consultório direto para a emergência do hospital, com o colo aberto!
Permaneci internada por mais uma semana e fui informada de que tenho insuficiência istmocervical e, no meu caso, não daria mais para fazer a cerclagem por conta do risco de infecção. Então, fiquei de repouso absoluto, recebendo medicamentos para retardar o parto e controlar uma possível infecção. Mas, com uma semana de internação, minha bebê estava dando sinais de que iria nascer: contrações e 4 de dilatação.
Por conta das condições, fui para uma cesárea de emergência, e a Ayla nasceu com 976 gramas e 36 cm. E tudo que eu pedia era para ouvir ela chorar quando nascesse – e foi o que aconteceu! Ela deu vários chorinhos pequenos (parecia um gatinho bebê), mas ali tive certeza de que, mesmo que demorasse, eu sairia daquele hospital com meu milagre nos braços.
Foram longos 2 meses de UTI neonatal. Chegou a pesar 670 gramas e teve algumas intercorrências, mas ela lutou bravamente, e cada grama engordada era a certeza de que Deus existe! Ela nasceu dia 30/10/2024 e recebeu alta dia 30/12/2024. Passamos o Ano Novo com nosso presente!
Vale a ressalva de que eu não fazia ideia de que existia essa doença que causa tantos abortos ou partos prematuros – só fiquei sabendo quando fui diagnosticada. Espero que minha história ajude e dê forças para outras famílias que estejam passando pelo mesmo que eu passei.