Notícias

Notícias

18.08.2014

Hospital usa nova cama projetada para ajudar prematuros


Notícia original publicada em 17 de julho de 2014.

Por Liberty Zabala and R. Stickney

[caption id="attachment_14764" align="alignright" width="300"]Foto: NBC San Diego A pequena Averi foi salva pela nova cama do hospital. Foto: NBC San Diego[/caption]

Um bebê prematuro foi ressuscitado em San Diego na semana passada usando uma cama nova, projetada exclusivamente para prematuros. Averi Snyder nasceu quatro semanas mais cedo e sem respirar. Seu cordão umbilical estava amarrado em um nó. A mamãe Kim Snyder disse que o médico não a alertou imediatamente sobre os riscos, mas o pai Shane Snyder disse que percebeu o que estava acontecendo.

Segundos depois de ter nascido, Averi foi colocada em uma cama especial para que a equipe de médicos no Hospital Sharp Mary Birch poderia bombear oxigênio em seus pulmões enquanto ela ainda estava ligada ao cordão umbilical de sua mãe.

No primeiro minuto, Averi começou a "rosar." "[Eu estava] fascinado com o que estava acontecendo e como tudo aconteceu e quão rápido eles conseguiram fazê-la respirar", disse Shane. "Foi muito surpreendente." Kim pôde ver Averi e beijá-la antes de a equipe levar a recém-nascida a UTIN.

Os Snyders são uma das primeiras famílias nos EUA a usar a nova cama de reanimação, a Lifestart. Ela foi projetada para atrasar o pinçamento do cordão umbilical para os bebês mais doentes ou mais prematuros, o que lhes permite receber sangue e outros fluidos da mãe.

[caption id="attachment_14762" align="aligncenter" width="1024"]Foto: NBC San Diego A tecnologia foi desenvolvida para ajudar os prematuros. Foto: NBC San Diego[/caption]

É um toque de modernidade a um velho conceito que a mãe Kim desejava que estivesse disponível por perto quando ela deu à luz seu primeiro filho. "É incrível e é uma sorte", disse ela. "Nosso primeiro filho não pôde ser beneficiado com isso. Espero que outros pais possam ter essa experiência."

O Hospital Sharp Mary Birch lançou o equipamento na semana passada, tornando-se o primeiro hospital americano a fazer uso do produto. O neonatologista Anup Katheria disse que as camas são parte de um estudo de pesquisa com foco em nascimentos pré-termo, ou aqueles bebês nascidos antes de 37 semanas.

A ideia é que, se os médicos podem começar a dar a um bebê aflito um pouco de oxigênio ao nascer, eles podem tirar proveito do primeiro minuto de vida fora do útero e melhorar o nascimento do bebê. "Uma vez que o bebê começa a respirar nesse primeiro minuto, o sangue pode fluir naturalmente para os pulmões, permitindo que ocorra mais estabilização", disse ele.

O sangue do cordão umbilical é cheio de células-tronco, células do sangue que carregam oxigênio (hemácias) e células brancas do sangue (leucócitos) que ajudam a combater infecções. Os fluidos também ajudam a melhorar as funções do coração do bebê e reduzir a necessidade da criança de oxigênio e transfusões de sangue.

As camas são colocadas ao lado da mãe durante o parto. Cada cama tem uma almofada aquecida que imita o calor do pele-a-pele e permite que a criança seja aquecida de cima a baixo.

Até agora, 10 bebês foram tratados utilizando as quatro camas atualmente em uso no hospital.

Quanto a Averi, ela ainda estava no hospital na segunda-feira e progredindo a cada dia. Seus pais esperam levá-la para casa do hospital na quarta-feira.

Confira o vídeo com a reportagem (em inglês).

Fonte: NBC San Diego

    Compartilhe esta notícia

    Histórias Reais

    Veja histórias por:

    Receba as novidades

    Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que acontece no universo da prematuridade.