Um grupo de pesquisa da Escola de Enfermagem (EE) da USP busca alternativas para reduzir a mortalidade em neonatos (bebês com zero a 28 dias de vida). Os pesquisadores, coordenados pela professora Amélia Fumiko Kimura, estudam formas de controle da dor no pós-operatório, cuidados nos tratamentos que envolvem acessos venosos e no desenvolvimento de modelos de atendimento aos recém-nascidos e suas mães.
“Apesar dos avanços ocorridos na tecnologia de suporte de vida, cerca de 65% das mortes em crianças de até um ano de idade ocorrem no período neonatal”, afirma a professora.
Os estudos desenvolvidos pelo grupo priorizam 3 temas: o controle da dor de neonatos no pós-operatório e em procedimentos invasivos; o tratamento dispensado pelos profissionais de enfermagem aos recém-nascidos com relação aos acessos venosos; e o impacto da implementação de modelos de atendimento ao recém-nascido, como o Hospital Amigo da Criança e o Método Canguru. Esses modelos têm como objetivo, respectivamente, incentivar o aleitamento materno e o estabelecimento de maior contato entre mãe e filho.
A forma como a população neonatal é tratada repercute em seu desenvolvimento e crescimento, com impacto para a vida toda. “Os neonatos são considerados de maior vulnerabilidade entre os humanos e, por isso, estudos sobre eles devem ser ética e clinicamente analisados visando evitar expô-los a quaisquer riscos. Assim, desenvolver pesquisas que envolvam recém-nascidos é uma tarefa desafiante”, conclui a professora.
A forma como a população neonatal é tratada repercute em seu desenvolvimento e crescimento, com impacto para a vida toda. “Os neonatos são considerados de maior vulnerabilidade entre os humanos e, por isso, estudos sobre eles devem ser ética e clinicamente analisados visando evitar expô-los a quaisquer riscos. Assim, desenvolver pesquisas que envolvam recém-nascidos é uma tarefa desafiante”, conclui a professora.
Fonte: Zero Hora, Caderno Donna (06/04/11)
Que continuem os estudos, os prematuros agradecem...