Notícia original publicada em 14 de maio de 2014.
Por Samantha Goodwin
[caption id="attachment_14204" align="alignright" width="300"] O envelhecimento precoce da placenta é responsável por muitos partos prematuros. (Foto: Reuters)[/caption]
O nascimento prematuro é definido pela chegada do bebê antes do período de 37 semanas de gestação. Estudos anteriores destacaram muitos problemas de saúde associados a este tipo de nascimento. Esclarecendo melhor sobre esta ocorrência, os pesquisadores da Universidade do Texas descobriram que o envelhecimento prematuro da placenta, devido ao estresse oxidativo, pode ser responsável pelo aumento do número de partos prematuros que aconteceu ao longo das últimas décadas.
"Este é o primeiro estudo para olhar e provar que o estresse oxidativo induz senescência ou envelhecimento em células fetais humanos", disse o Dr. Ramkumar Menon, principal pesquisador do estudo, em comunicado. "Com mais de 15 milhões de gestações em todo o mundo que acabam em nascimentos prematuros, podemos agora avançar em descobrir como esta informação pode ajudar na formulação de melhores estratégias de intervenção para reduzir o risco de nascimentos prematuros".
Fatores de estresse oxidativo incluem várias toxinas e poluentes que gestantes estão expostas basicamente no seu dia a dia. Ele também inclui fumar e beber, índice de massa corporal elevado, a má nutrição e infecções. Para este estudo, os pesquisadores submeteram membranas fetais ao estresse oxidativo em um ambiente de laboratório e descobriu que ele envelheceu a placenta.
Geralmente, o corpo é capaz de produzir anti-oxidantes que corrigem os danos causados pelo estresse oxidativo. No entanto, quando esses danos vão além de um certo ponto, leva ao envelhecimento da placenta. Isso pode levar a que o bebê não receba os nutrientes de que necessita para sobreviver, fazendo-o nascer antes do prazo. Muitas vezes, a placenta está calcificada, o que faz com que partes dela morram e não sejam mais úteis. O envelhecimento da placenta também pode ocorrer devido a um tipo de bactéria chamada nanobactéria.
Os pesquisadores ainda estão a determinar como esse estresse prejudica a placenta - a razão pela qual os suplementos anti-oxidantes tomados durante a gravidez não foram capazes de reduzir o número de nascimentos prematuros.
Estudos anteriores sugeriram que a infecção é a principal causa do parto prematuro com o rompimento das membranas para os quais os antibióticos são a intervenção padrão. O presente estudo fornece evidências de que há outros fatores que estão causando nascimentos espontâneos e devem ser analisados.
O novo estudo foi publicado no American Journal of Pathology.
Fonte: HNGN, Counselheal Heal