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09 de Setembro de 2014
Vitor Arlei, o nome da vitória de um leão de Deus
“O nome do guerreiro Vitor Arlei, que significa Vitor: vitória certa e Arlei: rei ou leão de Deus, já havia sido escolhido antes do nosso pequenino nascer.
Em 17 de maio de 2013, começa uma história inesperada, nem um pouco programada. Cheguei em casa à 1h30min do meu serviço, fiquei conversando com o meu marido até quase 4 horas da manhã até que o sono chegou e fomos dormir. Eu estava com uma leve dor nas costas e grávida de 30 semanas e meia. Às 7h15min, começaram dores na barriga também. Para mim eram somente dores musculares, mas, com o passar das horas, as dores se transformam em gritos, e o bebê começou a se movimentar muito na barriga. Levantei da cama e tomei banho para ir ao médico, e houve um sangramento. Me desesperei, aos gritos chamei o meu marido, que me vestiu e me levou até o posto de saúde da cidade onde a médica que fazia o pré-natal estava atendendo.
Fui examinada imediatamente e tive a notícia: “Seu bebê vai nascer, você está com contrações avançadas e dilatação completa!”. Começou, então, a luta por uma transferência onde tivesse uma UTI Neonatal. Na cidade mais perto, que ficava em torno de 25 minutos de carro da minha, a vaga da UTI Neonatal era só para o período da tarde. Fui transferida para outra cidade mais longe, quase 2 horas longe. A tensão aumentou, pois era uma gravidez tranquila e de repente o bebê poderia nascer a qualquer momento. Comecei a ser medicada e chegou a ambulância, acompanhada da médica e de uma enfermeira com kits de partos. A viagem, graça a Deus, foi bem e conseguimos chegar até ao hospital.
Fui entregue nas mãos de um especialista, que analisou o meu caso e continuou a medicação para tentar segurar por mais um tempo o bebê. O meu marido me acompanhou em TUDO, correndo de um lado ao outro para tudo dar certo. As horas passam, a medicação não adianta, as dores continuam e o dia termina. Já estamos no dia 18 de maio e, às 4h25min, o meu guerreiro Vitor Arlei nasceu com 1,550kg, com um bom procedimento, mas com insuficiência respiratória. Não pude vê-lo, correram para UTI Neonatal. Às 9h30min, liberaram a primeira visita a ele. Chegando lá, é um orgulho: estava respirando sem nenhum aparelho, a coisa mais linda, o choro de emoção abraçada com meu marido... Era uma longa luta iniciando.
Por ele ter forçado o pulmão para respirar sozinho, começou a ter paradas respiratórias. Muitos dias de UTI Neonatal, perdendo e ganhando peso, sendo intubado e desentubado até aprender a respirar e com infecção generalizada, onde nenhum médico soube explicar do que foi. Lutas e lutas. Com 30 dias, peguei pela primeira vez ele no colo e pude dar de mamar no seio. Com 35 dias, veio a alta.
Com 4 dias em casa, ocorreu uma nova parada respiratória e corremos para o hospital. Ele teria que voltar para a UTI Neonatal, e cadê a vaga? Quase 5 horas longe, havia um hospital com vaga e, então, do dia 28 de junho até 12 de julho de 2013 ficamos lá, até ele curar a apneia do sono.
Completando seu 1º aninho, ele pesa 7 kg e é muito esperto. Nosso orgulho! Fica de pé, quer caminhar... Toda a nossa atenção é só dele, pois o nosso sorriso hoje é por ele. Vencedor, lutador. Parabéns, meu menino. Mamãe e papai amam muito você!”
Graciele, mãe do Vitor Arlei