22 de Novembro de 2023

Novembro Roxo

Sou mãe de prematura, que benção foi viver esse momento! Sim, me sinto profundamente abençoada! A prematuridade de um filho que vem ao mundo é a forma mais dolorosa, porém a mais instrutiva de abnegar-se por quem recebeu vida através de você e esse aprendizado certamente me fez uma mulher melhor. Ela veio com 32 semanas de gestação, no dia 05 de Janeiro de 2000, com 1,6 kg e 48 centímetros, cabeluda, frágil e agitada! Tive que deixá-la na maternidade e saí com os braços vazios no dia 08 de Janeiro, dia do meu aniversário. Ela permaneceu na UTI recebendo meu leite materno. A prematuridade de um filho (pelo menos foi o que ocorreu comigo), faz você esquecer-se de si! Toda vaidade, cansaço e auto-estima esvaiu-se no propósito de fazê-la alcançar a segurança da vida!

É um despir-se de si para viver pelo outro, é de fato TORNAR - SE MÃE. Mesmo há muitos anos (exatos 23), intuitivamente já sabia que o CONTATO FÍSICO e a AMAMENTAÇÃO eram as formas mais assertivas de vê-la bem e esses MOMENTOS se tornaram SAGRADOS para mim! Quem viveu esse tempo comigo pôde comprovar! Enfim, recebi um grande troféu! Ela chegou ao peso normal e alcançou a segurança tão aguardada depois de 6 meses. Com essa experiência eu posso afirmar: ser mãe é uma grande dádiva.

Responsabilidade do conteúdo por conta do autor, não reflete o posicionamento da ONG. Não nos responsabilizamos pela veracidade dos fatos.

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