07 de Agosto de 2013

Lucas: o querido sapequinha

“Eram exatamente 2h30min da manhã do dia 3 de outubro de 2012, quando acordei com um corrimento estranho. Fui direto para o banheiro pensando que havia feito xixi, mas, na verdade, era uma quantidade enorme de líquido descendo. Fiquei bastante preocupada, sentei na cama e, como alguns minutos depois parou de derramar, aliviei um pouco. Na manhã seguinte veio com mais força, então liguei pro meu médico e, no outro dia, ele me examinou. Não deu outra, aquelas palavras me colocaram no chão: ‘você vai ter que tirar esse bebezinho’.

Eu não sabia mais no que pensar, só sei que fui levada pro hospital, onde passei uma manhã toda esperando uma resposta: se ia ou não fazer o parto, tensão total. Havia, então, uma mistura de medo e nervosismo toda vez que vinha um enfermeiro para ouvir o coração do meu filho. Não o sentia mais mexer, ficava desesperada. Horas depois, conseguiram me transferir para um hospital particular, onde imediatamente a médica me encaminhou para o centro cirúrgico.

A dor maior foi ouvir dela que meu bebê poderia não resistir, que era uma prematuro de pouquíssimo peso e, mesmo depois do parto, eu não o levaria direto para casa. Meu mundo se abriu. Às 21h50min ele nasceu (com 31 semanas), pequenino, com 1,210kg, o choro bem rouco e baixinho. Mal pude vê-lo e levaram-no logo para a UTI Neonatal. No dia seguinte, fui visitá-lo e ele estava entubado, todo cheio de aparelho. Não sabia nem o que pensar, mas foi uma felicidade imensurável, pois ele estava lá e já era o bebê mais lindo do mundo! Meu Lucas ficou dez dias no oxigênio, na luz, antibióticos e as palavras duras dos médicos: ‘Ele pode não resistir’. Enfim, passaram-se 55 dias na UTI e mais 4 dias no apartamento.

Meu filho saiu com 1,900kg, saudável, lindo e hoje ele tem 7 meses com 7kg, é uma criança inteligente, sapeca e magnífica.”

Renata, mãe do Lucas

Responsabilidade do conteúdo por conta do autor, não reflete o posicionamento da ONG. Não nos responsabilizamos pela veracidade dos fatos.

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