área dos profissionais
30 de Janeiro de 2012
Histórias Reais | A pequena Mariana: 27 semanas e a força de um Tsunami
Obrigada, querida Leila, pela história! A Mari é uma vencedora e está cada dia mais linda. Tem como não se apaixonar por essa fofa? Parabéns pela filhota!
Um grande beijo,
Denise.
"Eu tinha uma vontade louca de ser mãe e depois do casamento, que foi em 2006, eu estava planejando a gestação para 2009. Mas a gestação foi acontecer em setembro de 2010. Na verdade eu só fui perceber que estava grávida 2 meses depois. Estava muito antenada com o trabalho e cá para nós tinha comprado um cachorro para desligar de vez da gravidez. Acho que deu certo.
Mas no dia 28 de Fevereiro/2011, numa consulta rotineira ao ginecologista foi constatado que eu estava em trabalho de parto, pois a barriga ficava dura. Então o médico pediu para ficar de repouso absoluto. Mas eu não fiz o que o médico pediu e voltei a trabalhar nos dois dias seguintes. No terceiro dia passei mal e meu esposo Flávio me levou para o pronto socorro do Santa Catarina. Lá fizeram os exames tomei um remédio para tirar a dor e voltei para casa. Ai sim, não fiz o repouso que o médico tinha falado e na sexta-feira 4 de março/2011 (véspera de carnaval) fui trabalhar até o meio dia, mas a noite passei mal e ai não teve jeito fiquei internada.
Naquele momento achei que iria conseguir ficar 2 meses segurando o bebê! Mas na sexta-feira dia 11/3, um Tsunami chamado Mariana nasceu as 13:30 (foi no mesmo dia que o Tsunami atingiu o Japão).
Após o nascimento pude vê-la só as 3 horas da manha acompanhada da minha mãe. E ali pensei o que foi que eu fiz? Passei os três dias no hospital e toda vez que via a Mariana na incubadora chorava muito. Pois via o sofrimento que ela estava passando com as injeções, picadas de soro, NPP (alimentação arterial), a entubação, a fototerapia, o vidro todo embaçado, enfim, tudo aquilo que um bebe prematuro precisa para sobreviver.
Foram 10 semanas dentro de uma UTI, era como estar numa montanha russa, tinha os sobe e desce do desenvolvimento da Mariana. Mas o pior dia, foi quando fiquei sabendo que ela teria que fazer a cirurgia para fechar o canal arterial.
Mas graças a Deus tudo ocorreu bem. E hoje eu e meu esposo podemos gritar que nos CONSEGUIMOS!
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| Fotos: Flávio Leão | Leão Studio |
Nossa fé em Deus fez com que superássemos todas as dificuldades e obstáculos que passamos. Pois como os médicos falavam: “-Coisas de prematuros, isso é normal!” Mas hajaaaaaaaaaa coração!!!"
Forte abraço,
Leila, mãe da Mariana.
Acessem o blog da Leila e acompanhe a história dessa florzinha:
http://maeamorextremo.blogspot.com/
